Vídeo: TSE desmente boato sobre perda de voto com novo recurso na tela da urna eletrônica

Vídeo: TSE desmente boato sobre perda de voto com novo recurso na tela da urna eletrônica

Um vídeo em circulação a Internet sugerindo que os eleitores perderiam o voto se clicarem na tela da urna eletrônica foi desmentido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas imagens, um homem reclama que se trata de uma novidade adotada supostamente para enganar os eleitores e atrapalhar o pleito deste ano. Ele diz que a funcionalidade confunde as pessoas. Na avaliação do homem, “confira” e “confirma” são sinônimos.

“Quando você digita o número aparece embaixo piscando ‘confira o seu voto’. A pessoa vai entender ‘confirma’ e vai apertar a tecla ‘confirma’. Perdeu o voto, não computou. Tem qeu esperar esse negócio do ‘confira o seu voto’ acabar, demora alguns segundos, aí aparece o aviso ‘aperte a tecla confirmar’. Você não vai ler como ‘confirma’ e não vai apertar o ‘confirma’ “, reclama.

O TSE esclarece que as urnas liberarão a confirmação do voto, ou seja, o botão verde “Confirma”, um segundo após o preenchimento completo dos números do candidato para cada cargo. O mesmo vale tanto para os votos em branco quanto para corrigir algum dígito. O recurso é considerado um incentivo para que as pessoas confiram o número do candidato. A função pode ser testada por meio do simulador de votação na urna eletrônica para as Eleições Gerais de 2022

Para coibir informações falsas sobre as eleições, a Justiça Eleitoral criou uma página na internet. O selo “Fato ou Boato” apresenta checagens sobre notícias divulgadas na internet desde 2018. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, promete combater as fake news com rigor para evitar persuadir o eleitorado de forma fraudulenta, o que pode comprometer a eleição. Em maio, ele afirmou que a prática pelos candidatos pode acarretar cassação do registro eleitoral.

Assista ao vídeo abaixo:

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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