Última atualização 15/09/2022 | 11:06
Na manhã desta quinta-feira, 15, a partir das 11h30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará uma simulação de biometria nas urnas eletrônicas. O projeto-piloto fará parte do teste de integridade nas Eleições de 2022, e foi sugestão do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Alexandre de Moraes, presidente do TSE, acatou a decisão.
O teste de biometria do TSE
Em todas as Eleições desde o ano de 2002, o TSE realiza o teste de integridade após o fim de cada pleito, a fim de confirmar se as urnas são de fato confiáveis. De lá para cá, jamais houve uma irregularidade no teste, indicando a confiabilidade do sistema de votação brasileiro.
Para reforçar a segurança e inibir desconfianças, o TSE fará o teste de integridade em 640 urnas diferentes neste ano; anteriormente, eram 100. Além disso, haverá a aplicação do sistema de biometria em 64 dessas urnas, uma etapa experimental.
Para o teste de integridade com biometria, eleitores serão convidados para participar de forma voluntária. Caso alguém se recuse, o TSE chamará outra pessoa no lugar. No processo em questão, o eleitor emprestará a sua biometria para destravar as urnas, para que assim possa acontecer a checagem. Não haverá um “segundo voto” por parte desses eleitores.
Normalmente, no teste de integridade há uma simulação completa da votação, conferindo se os votos na cédula são correspondentes às urnas. O TSE filma todo o processo, com a presença de entidades fiscalizadoras.
Com isso, na intenção de aumentar ainda mais a segurança, o TSE fará a simulação desse teste de integridade com biometria nesta semana. No dia 2 de outubro, após o fim do pleito, haverá a aplicação do projeto-piloto.