TSE libera consulta aos locais de votação para transferência temporária

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) facilita a vida do eleitor e disponibiliza a consulta aos locais de votação para aqueles que solicitaram a transferência temporária de seção eleitoral para as Eleições Municipais de 2024. A consulta está disponível desde a última terça-feira (3) no site do TSE e no aplicativo e-Título.
 
Para consultar o local de votação no site do TSE, acesse o menu “Serviços Eleitorais” na barra superior da página e clique em “Título e local de votação”. Em seguida, realize a busca pelo nome completo, título de eleitor ou CPF. A página exibirá o número da inscrição eleitoral, a zona eleitoral e o endereço completo do local de votação.
 
O aplicativo e-Título, versão digital do título de eleitor, oferece ainda mais praticidade. O local de votação aparece logo na tela inicial, abaixo do nome do eleitor. Além disso, o aplicativo conta com uma ferramenta de geolocalização para facilitar ainda mais a vida do eleitor. Baixe gratuitamente o e-Título nas lojas de aplicativos e tenha acesso fácil e rápido às suas informações eleitorais. Mais de 46 milhões de eleitores em todo o país já utilizam essa facilidade.
 
As Eleições Municipais de 2024 definirão prefeitos e vereadores em mais de 5.500 cidades do Brasil. O TSE possibilitou a alteração temporária do local de votação em situações específicas, como para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, militares em serviço no dia da votação, presos provisórios, adolescentes em unidades de internação e servidores da Justiça Eleitoral que atuam no dia da eleição. O prazo para solicitar a transferência temporária se encerrou em agosto.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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