TSE mantém ex-governador do DF Agnelo Queiroz inelegível por oito anos

Em decisão unânime, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a inelegibilidade, por oito anos, do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT). A condenação foi imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) ao ex-gestor em uma ação de propaganda irregular durante a campanha de 2014, quando tentou a reeleição.

Na mesma decisão, em sessão ocorrida na noite dessa terça-feira (7), os ministros alteraram o acórdão do TRE e suspenderam a inelegibilidade que havia sido imposta também ao candidato a vice-governador, Nelson Tadeu Filipelli (PMDB).

O plenário do TSE decidiu também retirar multa de R$ 30 mil que Agnelo e Filipelli deveriam pagar. Na eleição de 2014, a chapa Agnelo-Filippelli não chegou ao segundo turno, que foi disputado por Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR).

Os ministros acompanharam o voto do relator do recurso, ministro Henrique Neves, que apontou abuso de poder político de Agnelo Queiroz. Neves considerou ser “de extrema gravidade a utilização de dinheiro público, ficando configurado o abuso do poder político com desproporcional gasto no primeiro semestre do ano das eleições”.

Fonte: Agência Brasil

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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