Tsunami atinge Tonga após vulcão submarino entrar em erupção

A movimentação causou um tsunami de 1,2 metros e ondas de 83 centímetros foram registras na capital tonganesa

Um tsunami atingiu a região de Tonga, no sul do Pacífico, após a erupção de um vulcão submarino que ocorreu na madrugada deste sábado (15). O vulcão submarino Tonga-Hunga Ha’apai fica localizado a 65km ao norte da capital de Tonga, Nuku-alofa.

Uma base dos Estados Unidos na Samoa Americana confirmou o alerta de tsunami e disse que há grande avanços de ondas sobre a região. Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o avanço do maremoto sobre casas de algumas ilhas que ficam na área.

De acordo com o Escritório de Meteorologia da Austrália, a movimentação causou um tsunami de 1,2 metros, mas que não existe risco do maremoto se aproximar do país continental. Foram registradas ondas de 83 centímetros na capital tonganesa, segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico.

O arquipélago de Tonga fica em uma zona de grande atividade sísmica, o denominado ”Círculo de Fogo do Pacífico”, devido ao encontro de placas tectônicas.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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