Tumulto no metrô de SP: Mulher passa mal e relata sensação de morte

“Achei que ia morrer pisoteada”, relata mulher que passou mal no metrô

Confusão na transferência entre Linha 4-Amarela e 2-Verde do metrô causou tumulto na quarta (27). Mulher que passou mal explicou o ocorrido

São Paulo — O mal súbito sofrido pela mulher que “causou” confusão na transferência entre a Linha 4-Amarela e a Linha 2-Verde do DE de São Paulo, na quarta-feira (27/11), se deu por conta de uma ação da Netflix para a nova série Senna, que foi lançada nesta sexta (29). Em um vídeo publicado no TikTok, Carolina explicou o que aconteceu.

Com a voz evidentemente abalada, ela disse que tudo aconteceu devido à parte sensorial da ação. Segundo ela, além dos cartazes e da faixa que se assemelha a uma pista de corrida, a campanha publicitária também conta com luzes vermelhas, um relógio que conta em quanto tempo a “corrida” vai começar e o aviso sonoro, como o do autódromo.

Carolina contou que, quando ela estava na escada rolante, ouviu alguém gritando que era para correr. “Por conta do barulho, alguém se assustou. Você soma luzes vermelhas, que já indicam atenção, alguém gritando que era para correr e todo mundo [estava] em um túnel”, disse. Neste momento, as pessoas que estavam na transferência começaram a cair.

Veja o relato da mulher que passou mal no metrô:

“Eu caí, me pisotearam, foi horrível. Uma sensação que você vai morrer”, lamentou a influenciadora. “Eu fechei os olhos e não queria mais abrir, porque eu achei que ia morrer pisoteada ali”, admitiu.

Carolina disse que tem dificuldade de se lembrar exatamente sobre o ocorrido, por causa da ansiedade. “Eu tentei me segurar, mas é um túnel, então as paredes são curvas e eu não consegui. Um moço caiu em cima de mim. Eu tentei pegar minha mochila para colocar no meu peito, porque eu imaginei que eu ia ser pisoteada nessa região e eu queria proteger essa parte. A sensação de morte foi muito forte com aquele grito e correria”, disse.

Ao final do vídeo, ela pediu que a Netflix pause a parte sensorial da campanha do DE [https://www.metro.sp.gov.br/pt_BR/], principalmente o “barulho estrondoso” e a iluminação da ação.

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Na ocasião, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4 Amarela, informou, em nota, que uma mulher apresentou mal súbito na esteira de transferências entre as estações por volta de 8h30.

“A passageira caiu e, por ser uma área de alto fluxo, causou um breve tumulto. Cinco pessoas tiveram leves escoriações, foram atendidas pelos agentes de atendimento e segurança (AASs) da ViaQuatro e encaminhadas em seguida para a Santa Casa de São Paulo”, disse a concessionária.

Veja a confusão:

Nas redes, houve relatos de pessoas chorando, possivelmente assustadas com o tumulto. Uma mulher publicou no X (antigo Twitter) fotos das mãos machucadas após a confusão. Ela disse ainda que perdeu um relógio durante o episódio.

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Ministro do STF ordena prisão de Braga Netto por planos de golpe: impacto nas instituições do DE

No desenrolar de uma investigação que abalou os alicerces políticos do país, o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a prisão de Braga Netto, alegando a existência de graves delitos cometidos pelo general. Segundo Moraes, os elementos de prova apresentados pela Polícia Federal indicam não apenas a prática de crimes, mas também a “extrema periculosidade” do general e demais envolvidos em uma trama golpista ocorrida em 2022. A ordem de prisão foi assinada na terça-feira, mas apenas se efetivou no último sábado, quando Braga Netto regressava de uma viagem a Alagoas.

O Ministro do STF, em seu despacho, enfatizou que os investigados faziam parte de uma organização criminosa que planejava cometer atos de violência, incluindo monitoramento de alvos, planejamento de sequestros e até mesmo homicídios do próprio Moraes e da chapa eleita de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. A intenção do golpe era manter o presidente derrotado, Jair Bolsonaro, no poder. O golpe foi desarticulado graças a circunstâncias alheias e à ação de Braga Netto para obstruir as investigações em curso.

Além disso, Moraes apontou informações da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro, que indicam a participação direta de Braga Netto no financiamento de ações ilícitas. O general teria fornecido dinheiro em uma sacola de vinho, o que comprova sua influência nos atos criminosos. A tentativa de obter detalhes da delação com o pai de Cid mostra o envolvimento do ex-ministro em atividades ilícitas.

Braga Netto foi indiciado pela PF por fazer parte de dois núcleos envolvidos no planejamento do golpe. O Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas eram os grupos em que o general atuava. Ele era responsável por eleger alvos para ataques pessoais contra militares que se opunham ao movimento e incitar apoio de outros setores. A detenção de Braga Netto revelou uma trama intricate e de extrema gravidade nos bastidores políticos do DE.

Por fim, o desfecho desse episódio mostra a importância das instituições de Justiça na manutenção da ordem e da democracia. O trabalho incansável de figuras como Alexandre de Moraes e da Polícia Federal é fundamental para garantir que crimes dessa magnitude não fiquem impunes e que a sociedade possa confiar na integridade das instituições responsáveis por zelar pelo Estado de Direito. Este é mais um capítulo crucial na história política do DE, que reforça a necessidade de vigilância e atuação firme contra qualquer tentativa de subversão da ordem democrática.

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