“Túnel aquático pode ligar Nova York a Londres em 1h: Projeto do futuro”

Túnel aquático promete ligar Nova York a Londres em 1h de viagem

O vácuo permitiria que os trens não enfrentassem resistência do ar no túnel, o que tornaria a viagem mais rápida e ecológica

Imagine viajar de Nova York [https://www.de/tag/nova-york] a Londres [https://www.de/tag/londres] (e vice-versa) em apenas uma hora. Essa ideia parece distante de ser concretizada, mas já chamou atenção de algumas empresas que almejam “fazer acontecer”.

Elon Musk [https://www.de/tag/elon-musk] foi precursor na divulgação do projeto. Em 2013, o bilionário apresentou o conceito do Hyperloop, um transporte de alta velocidade que funciona por vácuo, iniciativa que já está em teste em alguns países na Europa.

Apesar de já existir há algum tempo, o projeto do túnel transatlântico é de logística muito complexa e de difícil execução. Visto que as cidades de Nova York e Londres estão a mais de 5 mil quilômetros de distância uma da outra, sua construção levaria vários anos (aproximadamente 782 anos). Ainda, de acordo com a revista Newsweek [https://www.newsweek.com/], as estimativas de custo chegariam a 15,5 trilhões de libras (mais de R$ 115 trilhões na cotação atual).

A ideia é que haja vácuo no interior do túnel, onde os veículos pressurizados consigam atingir velocidades bem elevadas. De avião, uma viagem entre Nova York e Londres leva cerca de 8h. Já no túnel aquático, esse tempo diminuiria para uma hora.

Nova York e Londres – DE [https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/12/26171009/Design-sem-nome-879.jpg]Túnel aquático promete ligar Nova York a Londres em 1h de viagem

O vácuo permitiria que os trens não enfrentassem resistência do ar no túnel, o que tornaria a viagem mais rápida e ecológica, se comparada aos voos tradicionais.

Embora a iniciativa tenha empolgado grandes nomes do empresariado, como Elon Musk, ainda não há um projeto definido para o túnel transatlântico. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

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Empresa afirma: Governo federal aprovou reparos em ponte que caiu

Empresa afirma que governo federal aprovou reparos na ponte que caiu

Empresa contratada pelo governo federal rompe o silêncio após ponte cair e
deixar ao menos 11 mortos; veja o que diz a Matera Engenharia

Empresa contratada pelo governo federal para a manutenção da ponte Juscelino
Kubitscheck, que caiu no domingo (22/12) e deixou ao menos 11 mortos
[https://www.de.com/brasil/tragedia-anunciada-dnit-e-populacao-alertaram-sobre-ponte-que-caiu],
a Matera Engenharia decidiu romper o silêncio. Em contato com a coluna, a
empreiteira afirmou que o último reparo realizado na ponte foi feito há mais de
um ano, em novembro de 2023. A companhia alegou ainda que o governo federal
aprovou todos os serviços, sem ressalvas, por meio do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes, o Dnit [https://www.gov.br/dnit/pt-br], vinculado
ao Ministério dos Transportes.

“A Matera Engenharia esclarece que seu contrato com o governo federal previa a
realização de serviços de manutenção (pequenos reparos) em 36 pontes do estado
do Tocantins. Tal contrato foi completamente concluído em novembro de 2023 e
aprovado pelo Dnit em documento oficial sem qualquer ressalva”, afirmou a
empreiteira.

“A empresa não atuava na ponte Juscelino Kubitscheck há mais de 1 ano e não era
a responsável pelos serviços de reabilitação, que são obras mais complexas, como
por exemplo reforço estrutural para conter danos mais severos na estrutura. A
empresa esclarece, ainda, que não recebeu qualquer punição relacionada ao
contrato em questão”, prosseguiu a companhia.

Como mostrou a coluna, o Ministério dos Transportes, comandado por Renan Filho,
informou inicialmente que contratou a Matera Engenharia por R$ 3,6 milhões para
a manutenção da Ponte Juscelino Kubitscheck, na divisa do Maranhão com o
Tocantins, entre 2021 e 2024. Após a publicação da reportagem, o Dnit entrou em
contato e afirmou que tal valor seria referente a reparos em 36 construções no
Tocantins. E que o valor destinado especificamente à ponte foi de R$ 804 mil.

DNIT SE MANIFESTA

Chefiado pelo engenheiro civil Fabricio de Oliveira Galvão, o Dnit enviou o
seguinte posicionamento à coluna:

“O Dnit informa que se trata do Contrato nº 23 00525/2021, executado entre
novembro de 2021 e novembro de 2023, para a manutenção de 36 OAEs no estado do
Tocantins, cujo escopo incluía a manutenção das vigas, laje, passeios e pilares
de estrutura, no valor de R$ 3,5 milhões, em que foram destinados, desse total,
R$ 804.808,65 para a manutenção da Ponte sobre o Rio Tocantins. O valor total do
contrato medido foi de R$2.993.699,02.”

“A empresa atualmente detém 30 contratos ativos com o DNIT, entre eles,
contratos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Espírito
Santo e Mato Grosso do Sul, que totalizam R$191.086.648,61 contratados, dos
quais foram medidos R$ 108.051.746,46.”

“Durante a execução dos contratos com o Dnit, foi constatado pela fiscalização
do órgão o descumprimento de cláusulas contratuais na execução de um dos
contratos, no qual após o processo administrativo de apuração de
responsabilidade, teve a sanção de impedimento para licitar com a administração
pública. A partir da sanção aplicada e da devida notificação, a empresa ficou
impedida de participar de novos certames.”

11 imagens

Dnit apontou fissuras e “vibrações excessivas” anos antes de a Ponte Juscelino
Kubitschek desabar

Além das 11 mortes confirmadas na Ponte Juscelino Kubitscheck, outras seis
pessoas seguem desaparecidas.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

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