Turismo goiano cresce 5,5% e impulsiona economia do estado

Impulsionando a economia goiana, o volume de serviços do turismo goiano cresceu 5,5% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023. O dado é Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Frente a setembro, o avanço foi de 4,8%, consolidando a importância do setor para gerar emprego e renda para a população.

“Buscamos um trabalho integrado entre governo, setor privado e comunidades locais para fomentar o turismo, gerando emprego, renda e valorizando as nossas riquezas “, destaca o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

A pesquisa investigou a receita bruta de serviços em empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais funcionários.

Turismo goiano

O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, cita o empenho de Goiás para divulgar atrativos e consolidar roteiros como o Caminho de Cora. E acrescenta o projeto Encantos do Planalto Central, que divulga as belezas naturais, as tradições e a gastronomia dos municípios do Entorno.

“É uma região habitada por quase 2 milhões de goianos que procuram preferencialmente Caldas Novas e Pirenópolis. Mas o potencial é muito maior”, diz.

Outras atividades

Em Goiás, também apresentaram crescimento durante o mês de outubro, na comparação com o mesmo mês de 2023, os serviços de informação e comunicação (6,1%), serviços prestados às famílias (3,6%), outros serviços (1,1%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,3%).

Todas essas atividades contribuíram para a alta de 1,4% no volume geral de serviços goianos no período.

Brasil

No país, o volume de serviços cresceu 1,1% em outubro de 2024, frente a setembro. Com isso, o segmento está 12,9% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Em relação outubro de 2023, o volume do setor de serviços cresceu 6,3%, sétimo resultado positivo seguido.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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