Turista é atingido por avalanche e registra imagens, no Quirguistão

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Turista é atingido por avalanche e registra imagens, no Quirguistão

Na última sexta-feira, 8, o britânico Harry Shimmin, que publicava detalhes de uma viagem nas redes sociais, se deparou com um fenômeno muito perigoso, no Quirguistão, na Ásia Central. Ele foi atingido por uma enorme e assustadora avalanche.

Harry estava em um grupo de 10 turistas que faziam trilha sobre a cordilheira de Tian Shan, no Quirguistão. Quando eles chegaram ao ponto mais alto da caminhada, o britânico decidiu se afastar um pouco do grupo para obter imagens mais bonitas e acabou flagrando a neve descendo montanha abaixo.

Vidrado no fenômeno, ele não cessou a filmagem do fenômeno, mesmo com o perigo se aproximando, até que acabou sendo atingido pela avalanche. Por sorte, Harry conseguiu se esconder entre algumas pedras que estavam abaixo dele e, apesar do susto, não se feriu.

Harry publicou a filmagem em suas redes sociais e relatou que logo após o evento ter passado, deixou o abrigo com o corpo repleto de neve. Ao se juntar ao grupo novamente, viu que todos estavam a salvo, mas dois integrantes apresentavam ferimentos leves.

“Quando me juntei a eles, pude ver que todos estavam a salvo, embora uma tivesse cortado o joelho bastante (ela foi em um dos cavalos até o centro médico mais próximo). Outro caiu de um cavalo e sofreu alguns hematomas leves. ”

O turista ainda relatou nas redes que, horas depois, o grupo estava misturando sorrisos e lágrimas pela sorte que tiveram por estarem vivos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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