Turista morta ao entrar em favela do Rio: corpo enterrado na Bahia

Corpo de turista morta ao entrar em favela do Rio de Janeiro por engano é
enterrado na Bahia

O corpo da turista Diely Silva, de 34 anos, morta ao entrar por engano em uma
favela na Zona Oeste do Rio, ficou na cidade por aproximadamente 12 horas. Diely Silva chegou em Candiba, município onde nasceu, no final da noite
de segunda-feira (30), e foi sepultado na manhã desta terça (31).

A turista Diely Silva, de 34 anos, morta ao entrar por engano em uma
favela na Zona Oeste do Rio, ficou na cidade por aproximadamente 12 horas.

O corpo da turista Diely Silva, de 34 anos, morta ao entrar por engano em uma
favela na Zona Oeste do Rio, foi enterrado na manhã desta terça-feira (31), no Cemitério Memorial de Candiba, cidade do sudoeste da Bahia, onde ela nasceu. A informação foi confirmada por familiares da baiana.

Segundo informações de um familiar da baiana, o corpo dela chegou em Candiba por
volta das 22h de segunda-feira (30). O corpo foi velado e enterrado às 10h desta
terça, sob forte comoção de amigos e familiares.

Diely Silva morava em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde trabalhava como gerente de contabilidade fiscal. Ela estava no Rio com mais três amigas para passar o réveillon na cidade. No entanto, foi morta com apenas 12 horas no estado.

A baiana e as amigas chegaram no sábado (27) pela manhã. Logo depois de deixar
as malas no apartamento que alugaram, em um condomínio em Vargem Pequena, na Zona Oeste, elas foram aproveitar o dia na praia.

À noite, a programação do grupo era aproveitar uma festa no bairro da Gávea, na Zona Sul.

Por volta das 21h de sábado, elas pediram dois carros de aplicativo. As quatro
amigas se dividiram em dois carros. Um dos motoristas foi pela Estrada dos
Bandeirantes. O outro, que levava Diely e uma amiga, seguiu a indicação do GPS e
acabou entrando por engano na comunidade do Fontela.

A favela fica a poucos metros do condomínio onde elas estavam. Assim que entrou
na comunidade, o carro foi recebido a tiros pelos traficantes. Pelo menos três
disparos acertaram o veículo.

Diely foi baleada no pescoço e morreu ainda dentro do veículo. O motorista foi
atingido nas costas, mas conseguiu dirigir até uma viatura da PM que estava
próxima. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da
Tijuca.

O motorista foi atendido na unidade hospitalar e liberado. Contudo, a bala
continua alojada no corpo do trabalhador. A amiga de Diely não se feriu.

Nesta terça-feira (31), a Polícia Civil afirmou ter identificado o autor dos
disparos que mataram Diely Silva. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), trata-se de um adolescente de 16 anos que só este ano foi apreendido duas vezes e está com um mandado de busca e
apreensão em aberto.

A DHC descobriu que esse menor fugiu para o Complexo da Penha após o crime. Por
ser um menor de idade, o nome do suspeito não foi divulgado.

Contra o adolescente já havia um mandado de busca e apreensão pela prática de
atos infracionais anteriores. A polícia tenta cumprir esse mandado. A morte trágica de Diely Silva chocou não apenas seus familiares e amigos, mas também toda a população do país. Nos resta esperar que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a segurança de todos os cidadãos.

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“Quadrilha de golpes de falso empréstimo é desmantelada no Rio – Notícias e alerta de segurança para a população”

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A ação policial que resultou no fechamento de um “call center” clandestino de golpes de falso empréstimo no Centro do Rio trouxe à tona uma operação criminosa que vinha lesando diversas vítimas. A quadrilha, que atuava com promessas de redução de parcelas e quitação de dívidas anteriores, foi alvo de uma investigação da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti). Com a prisão de 45 pessoas e a apreensão de materiais como troféus e medalhas utilizados como prêmios por metas de golpes aplicados, a polícia evidenciou a extensão e gravidade das atividades ilícitas do grupo, que se estendia a outros estados.

De acordo com o delegado Mario Luiz da Silva, a ação que resultou no fechamento do “call center” decorre de um inquérito anterior que investigava uma quadrilha atuando na Baixada Fluminense. A expansão do grupo para o Centro do Rio se deu em meio a práticas fraudulentas que enganavam diversas vítimas, principalmente mulheres em situação de vulnerabilidade. Os operadores do esquema ofereciam transações fraudulentas sem qualquer documentação legal que respaldasse suas atividades, atraindo vítimas com promessas falsas de empréstimos vantajosos.

Além dos troféus e medalhas, os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos, tabelas de produtividade, máquinas de contagem de dinheiro e documentos que comprovam transações bancárias realizadas com possíveis vítimas em diferentes estados, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. Os detidos foram autuados por associação criminosa, e a polícia destacou a conexão dos equipamentos apreendidos a aplicativos utilizados por quadrilhas de falso empréstimo para obter dados financeiros, endereços e contatos das vítimas, facilitando o golpe.

Segundo o delegado da Silva, o modus operandi da quadrilha envolvia convencer a vítima a contrair um novo empréstimo, prometendo quitar dívidas anteriores e oferecendo dinheiro extra. No entanto, uma vez que o valor era depositado em contas indicadas pelos criminosos, a vítima ficava sem qualquer contato posterior e arcava com os prejuízos. Uma das equipes do “call center” se autodenominava “lions”, com subdivisões como “Afeganistão” e “Paquistão”, ainda sem esclarecimento sobre o significado dessas denominações.

A ação da polícia no fechamento do “call center” clandestino no Centro do Rio evidencia a importância do combate aos golpes financeiros que prejudicam a população. A investigação e a prisão dos envolvidos representam um avanço na segurança pública, além de alertar sobre a necessidade de proteger os consumidores contra esquemas fraudulentos. O trabalho das autoridades para desarticular quadrilhas como essa contribui para a prevenção de crimes e a punição dos responsáveis, garantindo a segurança e a integridade da sociedade.

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