Turistas de catamarã naufragado em Maragogi sem coletes salva-vidas, dizem bombeiros. Um idoso morreu. Proprietário é intimado pela Polícia Civil.

Passageiros de catamarã que naufragou em Maragogi não usavam coletes salva-vidas, dizem bombeiros

Cinquenta pessoas estavam na embarcação no momento do acidente, um idoso de 76 anos morreu. O proprietário do catamarã foi intimado pela Polícia Civil.

O grupo de turistas que estava no catamarã que afundou em Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, nesta sexta-feira (13), estava sem coletes salva-vidas. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros, que fez o resgate das vítimas. Uma pessoa morreu no acidente.

O turista Silvio Bispo Romão, de 76 anos, teve morte confirmada ainda no local. Ele era natural de São Paulo e estava hospedado em um resort em Pernambuco com amigos e familiares.

O proprietário do catamarã foi intimado pela Polícia Civil e deve prestar depoimento ainda nesta sexta-feira. Os passageiros e tripulantes também serão ouvidos.

Segundo a assessoria da corporação, havia coletes na embarcação, mas eles não foram usados. O catamarã, que tinha capacidade para 70 pessoas, naufragou na Praia de Barra Grande com 50 pessoas a bordo, sendo três tripulantes.

“Foi sorte de não ter acontecido uma tragédia. Meu filho foi quem viu o barco encher e me avisou. O motorista mandou o capitão acionar as bombas, mas já era tarde. As pessoas entraram em pânico. Somente ele [filho] estava de colete, adulto e idoso sem”, disse um dos passageiros.

O DE AL entrou em contato com a assessoria da Capitania dos Portos de Alagoas para saber sobre as regras de uso de colete salva-vidas em passeios de catamarã, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.

Apesar de ter a documentação exigida pela Marinha, a embarcação não estava inscrita no Cadastro Único dos Prestadores de serviço do Município, requisito obrigatório para a operação de passeios náuticos na região.

Em nota, a Marinha informou que enviou uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos para iniciar as diligências no local do acidente e prestar o apoio necessário. Disse também que um inquérito administrativo será instaurado para apurar as causas e as circunstâncias do naufrágio.

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Incêndio destrói fábrica de tecidos em Limoeiro, Pernambuco: prejuízo de R$5 milhões e causa desconhecida

Um incêndio de grandes proporções destruiu uma fábrica de tecidos na cidade de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. As chamas começaram na noite da quinta-feira e foram controladas na madrugada de sexta-feira. Felizmente, não houve registro de feridos durante o incidente.

As imagens enviadas ao Canal Globo mostram uma intensa nuvem de fumaça e chamas consumindo o estabelecimento. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou equipes para combater o incêndio, que teve início por volta das 19h10 no bairro Congal. A prefeitura de Limoeiro também contribuiu para a ocorrência, disponibilizando carros-pipa e uma retroescavadeira.

Durante a operação de combate ao incêndio, o bairro ficou temporariamente sem energia elétrica, mas o fornecimento foi restabelecido após o controle das chamas. A fábrica atingida pelo fogo era especializada em reciclagem têxtil, transformando tecidos usados em algodão para revenda. A proprietária da empresa estimou o prejuízo em cerca de R$ 5 milhões, incluindo a destruição de aproximadamente 100 toneladas de tecidos.

Rafaela Iria, empresária responsável pela fábrica, acredita que o incêndio possa ter sido causado pela instalação de placas solares, resultando em danos significativos ao local e a sua estrutura. Imagens registradas após o ocorrido mostram destroços e tecidos queimados espalhados pelas proximidades da fábrica, reforçando a magnitude da destruição provocada pelo fogo.

O DE procurou a Polícia Civil para obter mais informações sobre as causas do incêndio, porém até o momento da última atualização desta reportagem, não houve resposta. A empresa afetada pelo sinistro era reconhecida por sua sustentabilidade e práticas de reciclagem, reforçando ainda mais a importância da investigação sobre o ocorrido.

O impacto do incêndio na fábrica de tecidos em Limoeiro é um lembrete da fragilidade das estruturas comerciais em face de desastres como esse. A comunidade local e as autoridades competentes estarão empenhadas em avaliar os danos, apoiar os envolvidos e investigar as causas para evitar futuros incidentes semelhantes. A recuperação da fábrica e a reconstrução da atividade produtiva serão desafios a serem superados no caminho da retomada da normalidade.

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