Última atualização 08/11/2023 | 14:35
Um balão se chocou contra um paredão de rocha assustando e ferindo turistas na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, nordeste do estado. Imagens de uma câmera de celular gravadas por um dos ocupantes mostram o exato momento do acidente. O caso ocorreu na manhã da última sexta-feira, 3.
“Foi na parte final do voo. Eram três queimadores de gás. Um deles subiu e já mostrou entupimento. E os outros dois, como precisaram usar muito, um deles acabou antes da hora. Com um botijão só, o balão não teve calor suficiente”, explicou o ocupante, que preferiu não se identificar.
Através de uma nota, a empresa Balonismo na Chapada relatou que atua na região da cidade há mais de 10 anos, já realizou mais de 1,3 mil voos e pela primeira vez precisou fazer um pouso de emergência.
A empresa informou que apenas duas pessoas ficaram feridas, no entanto, uma testemunha alegou que 10 pessoas se machucaram, dentre elas estava uma senhora que cortou o nariz, a boca ficou sangrando e deslocou o ombro.
“Um turista da Alemanha chegou a torceu o pé. 10 pessoas com hematomas. Eu tô com machucado no joelho, minha esposa, meu filho também… com ralado e roxo”, informou a testemunha. Apesar dos ferimentos, o estado de saúde deles não é grave.
O turista alegou que registrou o caso no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa).
Balonismo na Chapada se pronuncia
De acordo com a empresa, o balão raspou nas pedras do topo da montanha e houve um “pouso perfeito”, após a serra, mesmo com imagens gravadas pelos turistas mostrando o contrário.
A empresa ainda reforçou que o piloto possui mais de 2,5 mil voos no currículo e representa o Brasil em campeonatos mundiais, com 5 pódios e vaga para o mundial em 2024. Além disso, eles detalharam que se responsabilizaram e prestaram o resgate e acompanhamento dos passageiros ao hospital.
“Todos os passageiros que voam conosco estão assegurados com o seguro aventura, aplicado às atividades na natureza como o balonismo, que pela primeira vez em 11 anos de operação precisou ser acionado”, disse em nota.
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