Turistas terão mais um formato para conhecer a Chapada dos Veadeiros

Os visitantes da Chapada dos Veadeiros terão um atrativo a mais durante a estadia na região. O Parque Nacional começará a receber turistas no período noturno. A ideia é diversificar as atividades já oferecidas pelo santuário da biodiversidade do Cerrado considerado Patrimônio Mundial Natural da Humanidade pela Unesco.

A entrada dos interessados ocorrerá em grupos de até seis pessoas entre 20 horas e 6 horas e a saída às 18 horas do dia seguinte, no máximo. A programação diferenciada ocorrerá apenas entre quinta e sábado nos roteiros Saltos, Carrossel e Corredeiras e Seriema. A expectativa da administradora do Parque, o ICMBio, é que outros dias, horários e roteiros sejam implementados no futuro.

Os atrativos do local durante o dia e a noite são caminhada, observação de fauna, flora e astronômica, contemplação da paisagem, canionismo e escalada. Para aproveitar essa modalidade de turismo, os ingressos deverão ser adquiridos antecipadamente e haverá algumas restrições.

Acampamento, banho no rio e luz de celular são proibidos. A iluminação permitida é a de lanternas, sendo uma cada pessoa. A entrada no Parque custa R$ 4 para visitantes moradores do entorno, R$20 para brasileiros, R$30 pra estrangeiros do Mercosul e R$40 para os de fora do bloco.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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