Turistas torturados após fazerem gestos interpretados como símbolo de facção foram levados a casa abandonada em Florianópolis, onde permaneceram por cerca de duas horas no dia dos crimes. Três homens foram presos.

No local dos crimes, uma casa de madeira abandonada em Florianópolis, os dois turistas foram mantidos em cárcere privado e torturados. Segundo o delegado Alex Bonfim, responsável pela investigação, os suspeitos, com idades entre 19 e 22 anos, tinham antecedentes criminais, ao contrário das vítimas paulistas, de 23 e 25 anos. Os crimes ocorreram em março de 2024.

Após serem abordadas na Praia de Canasvieiras, uma das mais famosas de Florianópolis, as vítimas foram forçadas a desbloquear seus celulares para ver as fotos que haviam tirado. Os criminosos interpretaram os gestos dos turistas como sendo de um grupo rival e decidiram torturá-los.

Os turistas foram então levados em um carro de transporte por aplicativo até a casa abandonada na localidade de Canto do Lamin, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Lá, foram torturados, com um dos turistas tendo as pernas quebradas e o outro sendo espancado com pedaços de madeira. Após o ato violento, as vítimas foram roubadas e liberadas pelos criminosos.

Os relatos das vítimas à polícia destacaram que ficaram cerca de duas horas na casa abandonada antes de serem libertadas. Após o ocorrido, o barraco foi demolido como parte das investigações policiais. A brutalidade do crime chocou a população local e as autoridades, levando à prisão dos três suspeitos envolvidos na tentativa de homicídio, tortura e cárcere privado.

A repercussão do caso evidenciou a importância da segurança dos turistas em destinos turísticos, como Florianópolis, e reforçou a necessidade de combate à violência e criminalidade. As autoridades continuam a investigar o ocorrido e a buscar garantir a justiça para as vítimas e a punição dos responsáveis pelos atos cruéis cometidos contra os turistas na cidade.