Tuta, chefe do PCC, transferido para São Paulo sob forte segurança

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Tuta, chefe do PCC detido na Bolívia, foi transferido de Brasília para São Paulo sob forte esquema de segurança. Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso em maio em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e levado pela PF para o presídio federal de Brasília. A transferência para o Presidente Venceslau II ocorreu nesta quarta (15) e foi coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Cumprindo decisão da Justiça de São Paulo, o DE confirmou a transferência de Tuta, líder do PCC, para o sistema penitenciário estadual de São Paulo. A operação foi realizada sob um forte esquema de segurança, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, pela Polícia Penal Federal e com apoio de um avião da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Após chegar em São Paulo, Tuta foi encaminhado para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau II, no interior do estado, conforme pedido do Ministério Público paulista. Nessa unidade, concentram-se as lideranças do PCC em São Paulo antes de possíveis encaminhamentos para o sistema federal, dependendo da periculosidade dos detentos.

A transferência de Tuta foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no início de agosto. O juiz estadual determinou a notificação do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), da Justiça Federal e da Polícia Federal para coordenarem a operação conjuntamente.

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, é considerado um dos principais chefes do PCC e substituto de Marcola na liderança da organização criminosa. Ele foi preso na Bolívia em maio e, desde então, aguardava a transferência para São Paulo, onde as condenações até o momento foram proferidas pela Justiça paulista.

No Brasil, Tuta tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de São Paulo. Ele foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020, momento em que fugiu do Brasil e passou a constar como foragido na lista da Interpol. As autoridades brasileiras têm investigado os detalhes da operação e podem resultar em extradição do criminoso para o país.

Tuta, que é considerado o sucessor de Marcola no comando do PCC, foi capturado na Bolívia em agosto. Ele estava foragido há cinco anos e foi preso na cidade de Santa Cruz de la Sierra com documentos falsos. Após consultas internacionais, a PF foi comunicada e o criminoso foi detido sob suspeita de uso de documentos falsos e falsidade ideológica.

O Ministério Público de São Paulo e a Secretaria de Administração Penitenciária se manifestaram favoráveis à transferência de Tuta para o sistema penitenciário paulista. Tanto a SAP quanto o MP opinaram pela transferência do líder do PCC para uma das unidades prisionais de segurança máxima de Presidente Venceslau, dando continuidade às ações contra o crime organizado.

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