Última atualização 06/09/2022 | 13:34
Apesar do mundo estar mudando e a Internet construindo cada vez mais o seu espaço, as formas de mídia tradicionais seguem como a preferência dos brasileiros. Em pesquisa Ipespe/Abrapel, cuja divulgação aconteceu no último sábado, 3, metade do eleitorado do País se informa a respeito das Eleições por meio da televisão e do rádio. As redes sociais também são uma engrenagem importante nesse processo.
O poder das mídias nas Eleições
Nos números da pesquisa, 50% dos eleitores afirmaram se informar sobre as Eleições pela TV e pelo rádio. Como o levantamento não era excludente, e sim cumulativo, a soma das porcentagens não é igual a 100%. Isso porque trata-se de uma pesquisa estimulada, levando como base as sugestões dos próprios eleitores.
Desta forma, 47% se informam sobre as Eleições por meio de redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram. Em terceiro lugar na lista (24%), aparecem algumas mídias físicas, como jornais e revistas, e portais e blogs online. Além disso, 14% se atualizam via debates entre candidatos. A influência do WhatsApp e do Telegram chega a 7% do total.
Nas Eleições de 2018, uma pesquisa do Instituto DataSenado apontou que 45% se informavam pelas redes sociais. Portanto, neste ano esse número aumentou.
No entanto, no levantamento de quatro anos atrás, o WhatsApp era utilizado como fonte de informação por 71% daqueles que consomem redes sociais, um contraste com a pesquisa da Ipespe/Abrapel.
No levantamento deste ano, analisando os principais candidatos à presidência da República, 57% daqueles que votarão em Lula (PT) consomem TV e rádio como fonte de informação, contra 44% dos eleitores de Bolsonaro (PL). Por outro lado, 56% dos apoiadores do atual presidente utilizam as redes sociais para esse fim, contra 43% de Lula.