Última atualização 29/11/2022 | 17:52
O Twitter nesta terça-feira, 29, informou que pôs fim à sua política para combater desinformação sobre Covid-19, circulação de informações falsas ou enganosas. A empresa publicou uma nota no site que afirma a decisão. Segundo o texto publicado, a decisão faz parte da controversa missão de Elon Musk de tornar a rede social um lugar livre para discursos.
Como também, a empresa deixará de incluir etiquetas nas publicações que contenham desinformação sobre a doença, nem acrescentará mais corrreções adicionais, como fazia anteriormente. No texto publicado, o Twitter afirma que a norma deixou de valer no dia, 23, de novembro.
Segundo dados disponíveis no site oficial da plataforma, mais de 11 mil contas foram suspensas e mais de 97 mil publicações com informações falsas exluídas, desde janeiro de 2020, momento em que a política foi implementada na rede social. A plataforma tem recebido críticas pela ausência de medidas contra à falta de informação na última década.
O Código Penal prevê três configurações de crimes ligadas a boatos e mentiras. São eles: calúnia, difamação e injúria. Calúnia, a pena é detenção de seis meses a dois anos e multa. Difamação, detenção de três meses a um ano e multa. Injúria, detenção de um a seis meses e multa.
