Ubatuba: Histórico de acidentes aéreos levanta preocupações sobre segurança na região

Ubatuba, no Litoral Norte de SP, tem um histórico de acidentes envolvendo aeronaves, como o ocorrido na manhã desta quinta-feira (9) que resultou em uma pessoa morta e cinco feridas. Na cidade litorânea, nos últimos anos, foram registradas ao menos seis ocorrências com aeronaves, algumas resultando em fatalidades. Por exemplo, em 2021, um bimotor caiu no mar e desde então o copiloto e um empresário permanecem desaparecidos.

Além disso, no fim de dezembro de 2023, um helicóptero que seguia para o Litoral Norte, mas para a cidade de Ilhabela, sofreu uma queda e ficou desaparecido por 12 dias até ser encontrado na cidade de Paraibuna, no interior de SP, sem sobreviventes. Julho de 2017 foi marcado por um incidente em que um avião monomotor derrapou na pista do aeroporto de Ubatuba, cruzando a pista de pouso sem parar. Quase seis meses depois, em dezembro de 2017, outro incidente ocorreu quando um avião atolou na pista do aeroporto devido às chuvas na cidade.

Em maio de 2018, um avião precisou fazer um pouso forçado no litoral de Ubatuba, deixando 10 pessoas levemente feridas. Neste caso, uma pane teria causado a necessidade de aterrissagem, com imagens mostrando o avião prestes a pousar. No dia 1º de janeiro de 2019, um helicóptero caiu em Ubatuba causando a morte de um pedestre. O piloto perdeu altitude e fez um pouso forçado, resultando em danos à aeronave e vazamento de combustível.

Em novembro de 2021, um avião bimotor caiu no mar em Ubatuba, levando três pessoas, incluindo o piloto Gustavo Carneiro, cujo corpo foi encontrado no dia seguinte. No entanto, o copiloto José Porfírio e o empresário Sérgio Alves Dia Filho permanecem desaparecidos, assim como a fuselagem do avião. O histórico de acidentes aéreos em Ubatuba indica a necessidade de avaliação e medidas para garantir a segurança das operações aéreas na região, visando prevenir futuros incidentes fatais.

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Incêndio no HC de Ribeirão Preto dificultado pela área energizada: bombeiros controlam chamas sem feridos e risco

Área energizada dificultou controle de fogo no HC de Ribeirão Preto, diz bombeiro

Cerca de 7 viaturas e 14 agentes foram deslocados para conter as chamas em sala de maquinários na manhã desta sexta (10). A área está segura para pacientes e funcionários e não há risco de retorno das chamas.

O capitão do Corpo de Bombeiros, Fernando Roberto, disse, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, que uma das maiores dificuldades em conter o fogo na sala de maquinários do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC) é o fato da sala ser energizada, ou seja, estar ligada à rede elétrica.

O fogo começou por volta das 7h50 após uma pane elétrica em uma subestação de energia e provocou correria entre pacientes e funcionários, mas ninguém ficou ferido.

No momento, não há risco de retorno das chamas no local e os atendimentos já foram normalizados. Ao todo, nove pacientes precisaram ser transferidos para os hospitais Santa Lydia, São Francisco de Assis e HC-UE, em Ribeirão Preto.

Segundo a corporação, sete viaturas e 14 agentes foram deslocados para conter as chamas. Outro fator de risco, segundo o capitão, é a fumaça tóxica, o que justifica a transferência dos pacientes das alas mais afetadas.

De acordo com o capitão, a equipe técnica do hospital vai reavaliar a possibilidade de religamento da energia ainda hoje. As áreas mais afetadas foram a administrativa e o setor de nutrição.

O prédio está sendo abastecido por geradores, uma vez que a energia elétrica precisou ser cortada. O Corpo de Bombeiros realizará uma vistoria no local antes de autorizar a reocupação do prédio. Pacientes com consultas eletivas marcadas foram orientados a retornar para suas casas e deverão ser reagendados para a próxima semana.

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