UE pronta para negociação dura com EUA, diz Ursula Von der Leyen: “Prioridade é proteger interesses”

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A UE está pronta para negociação dura com EUA, diz Ursula Von der Leyen

Ursula ressaltou que a relação entre a UE e os Estados Unidos é uma “pedra
angular da paz e da prosperidade”

Durante uma conferência de embaixadores da União Europeia
neste terça-feira (4/2), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a UE está
preparada para ter “negociações difíceis” com os Estados Unidos, com o objetivo
de proteger seus próprios interesses.

No fim de semana, Trump disse que, neste momento, a imposição de novas tarifas à
União Europeia (UE)
ainda está sendo avaliada, e os investidores temem que uma nova rodada do
“tarifaço” possa atingir os países do bloco.

Em relação ao Reino Unido, o presidente dos EUA não descartou impor tarifas, mas
disse que a situação “pode ser resolvida”. Na conferência, Ursula von der Leyen
afirmou que a prioridade é atuar em áreas onde os interesses convergem.

Ursula ressaltou que a relação entre DE e os Estados Unidos é uma “pedra
angular da paz e da prosperidade” e que ambos representam quase 30% do comércio
global. Segundo ela, o foco é “fazer funcionar”.

“Então, nossa primeira prioridade agora é trabalhar nas muitas áreas onde nossos
interesses convergem. E ainda há espaço para fazer muito mais – de cadeias de
suprimentos críticas a tecnologias emergentes”, conta Ursula.

De acordo com ela, a UE está preparada para “negociações difíceis quando
necessário e para encontrar soluções sempre que possível para resolver quaisquer
queixas e estabelecer as bases para uma parceria mais forte”.

Apesar da abertura, Ursula destaca os interesses europeus. “Deixaremos
igualmente claro que sempre protegeremos nossos próprios interesses – como e
quando for necessário. Este será sempre o jeito europeu.”

TARIFAS

Assim que Donald Trump cumpriu sua ameaça de guerra comercial no sábado (1º/2),
aumentando em 25% as tarifas sobre produtos do Canadá e do México e em 10% sobre
produtos chineses, Ottawa e o México anunciaram imediatamente uma resposta.

Ao atacar os três principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, o
presidente americano alega querer forçá-los a agir para reduzir o tráfico de
fentanil e a chegada de imigrantes ilegais ao território americano.

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