A Universidade Estadual do Ceará indeferiu mais de 7 mil matrículas de cotistas no vestibular, o que gerou uma série de reclamações por parte dos candidatos. De acordo com a instituição, os candidatos tiveram suas matrículas indeferidas devido ao envio de documentações incompletas ou desatualizadas. No entanto, os candidatos contestaram essa justificativa fornecida pela Universidade Estadual do Ceará.
Entre os candidatos que tiveram suas matrículas indeferidas, encontra-se Luisa Gabriela Freire, que fez a inscrição para o curso de Letras Português. Mesmo sendo maior de idade, a estudante teve sua matrícula indeferida por não enviar a documentação do responsável legal. Diante dessa situação, Luisa entrou com um recurso contra a análise da universidade.
A Uece disponibilizou diferentes modalidades de cotas no vestibular, como Pretos, Pardos, Indígenas e Quilombolas (PPQI), Pessoas com Deficiência (PcD) e Cota Social. Os candidatos que tiveram suas matrículas indeferidas na última avaliação foram automaticamente transferidos para a categoria da ampla concorrência, o que gerou indignação por parte dos estudantes que contestam a competição desigual.
Josian Davi de Aquino, outro candidato cotista, teve a matrícula indeferida por falta de documentação do responsável legal. Ele se inscreveu para o curso de Ciências Biológicas na modalidade de cotista racial. Josian alega que houve ambiguidade na plataforma de envio de documentos, pois a informação sobre a necessidade de enviar a documentação do responsável não foi clara.
Os candidatos que se sentiram prejudicados com o indeferimento de suas matrículas podem solicitar uma reanálise da documentação por meio de recurso. A Comissão Executiva do Vestibular esclareceu que as regras e exigências permanecem as mesmas dos vestibulares anteriores, mas os candidatos têm a oportunidade de contestar as decisões da instituição. A situação gerou polêmica entre os estudantes, que reivindicam seus direitos e a transparência no processo seletivo da Uece.




