UEG informa que não retomará atividades presenciais em 2020

UEG informa que não retomará atividades presenciais em 2020

Nesta quinta-feira,12, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) informou que as aulas presenciais não serão retomadas este ano. Segundo comunicado, decisão foi planejada e definida pelo Comitê de Ações Emergenciais da UEG, criado para tratar das ações institucionais relacionados à pandemia de Covid-19. As aulas continuarão de forma remota até o dia 19 de dezembro, quando encerra a atividade de 2020 da universidade, de acordo com o apresentado e aprovado pelo Conselho Superior Universitário (CsU).

O comunicado acrescenta que, mesmo o Comitê de Operações Emergenciais do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde e as autoridades sanitárias de alguns municípios tenham planejado a retomada este ano, isso não faz parte dos planos da UEG. Foi acrescentado que a instituição não tem condições estruturais para retorno imediato das aulas presenciais. 

A universidade explica que existe uma empresa fazendo a limpeza do campus, mas para o retorno das aulas práticas e atividades de laboratório presenciais no semestre 2020/2, já será necessária abertura de mais postos de trabalho, porém para o retorno de todas atividades, mesmo que em revezamento de alunos, não haveria tempo para a contratação.

O comunicado informa que a universidade entende que não é razoável o retorno das aulas com pouco mais de um mês para finalizar o semestre, acrescentado que o retorno das aulas presenciais só entrará no planejamento da UEG para 2021, sem data definida.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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