UEG recomenda volta do uso de máscaras no campus

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A Universidade Estadual de Goiás (UEG) publicou portaria, neste mês de junho, na qual recomenda a volta do uso de máscaras no campus. A orientação é tanto para a comunidade acadêmica quanto para o público externo que vá até as dependências da universidade.

Segundo a portaria, a reitoria volta a “recomendar fortemente a utilização de máscaras, independente da cobertura vacinal”. A orientação vale para todos os espaços da UEG, mas especialmente para os lugares fechados, abertos com aglomerações, pessoas com sintomas de gripe ou resfriado.

A justificativa para a nova recomendação, segundo a portaria, é de que Goiás vem tendo aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas. A portaria reforça ainda que todas as atividades permanecem de maneira presencial

Nas últimas semanas, Goiás vem apresentando aumento de casos confirmados da Covid-19. No total, são 1,3 milhão, além de outros 789 mil suspeitos em investigação. Até o momento, o estado perdeu 26,6 mil vidas pela doença e outros 285 óbitos estão em investigação.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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