UEG tem vagas aprovadas para contratação de professores de Direito e Medicina

O secretário de Gestão e Planejamento estadual, Joaquim Mesquita, anuncia que o Conselho Estadual de Políticas Salariais e Relações Sindicais (Consind) aprovou concurso para o suprimento de 25 vagas para o curso de Direito e 14 para o curso de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

A aprovação é uma resposta ao pleito do reitor da instituição, professor Haroldo Reimer, e irá criar as condições mínimas para a implantação das novas graduações da Instituição. Esse atendimento para a criação das vagas é resultado de gestão feita junto ao Governo de Goiás desde o ano passado.

No despacho, o secretário delega ao reitor a abertura dos concursos, o que será feito tão logo haja deliberação, pelo Conselho Universitário, da aprovação dos cursos na Universidade. “Trata-se de importantes conquistas para a UEG, que a partir desses cursos passa a ter maior abrangência na oferta de cursos. Mas também um importante passo para o desenvolvimento de Goiás, dos municípios e regiões nas quais esses cursos serão instalados”, analisa o reitor.

O Consind aprovou a chamada dos últimos 252 aprovados e classificados no concurso para técnicos administrativos da Instituição. O processo de chamamento segue agora para a Junta de Programação e Execução Orçamentária e Financeira (Jupof) para verificação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp