UFG cai novamente em ranking de universidades

A Universidade Federal de Goiás (UFG) caiu uma posição no Ranking Universitário Folha, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Folha de S. Paulo. A instituição que antes ocupava a vigésima posição, agora está na vigésima primeira, fora do top 20. Essa é a terceira queda seguida. Em 2015, a federal estava na décima sétima colocação.

Uma das causas da queda da Federal está atrelada aos recursos repassados para a instituição. A UFG vem passando por cortes financeiros devido à crise econômica. De acordo com o levantamento, a internacionalização foi a área com os piores índices. Em contrapartida, o ensino foi a parte mais bem avaliada.

Mesmo com a queda, a UFG continua muito a frente das outras universidades goianas. No A segunda universidade com uma sede em Goiás a aparecer no ranking foi a Universidade Paulista (Unip), em 79º lugar. A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás) está em 104º, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) em 122º lugar, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 140º lugar e a Universidade de Rio Verde (Fesurv) em 189º.

O levantamento também traz o Ranking de Cursos. Nele há a avaliação dos cursos oferecidos pelas universidades nas 40 graduações com o maior número de ingressantes no Brasil, como administração, direito e medicina. No ranking dos cursos, são levados em conta dois indicadores: ensino e mercado.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a primeira colocada, a Universidade de Campinas (UNICAMP) aparece na segunda posição. Já a Universidade de São Paulo (USP) agora é a terceira colocada. Em 2016 a USP já havia perdido a liderança do ranking e agora perdeu mais uma posição.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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