UFG cai novamente em ranking de universidades

A Universidade Federal de Goiás (UFG) caiu uma posição no Ranking Universitário Folha, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Folha de S. Paulo. A instituição que antes ocupava a vigésima posição, agora está na vigésima primeira, fora do top 20. Essa é a terceira queda seguida. Em 2015, a federal estava na décima sétima colocação.

Uma das causas da queda da Federal está atrelada aos recursos repassados para a instituição. A UFG vem passando por cortes financeiros devido à crise econômica. De acordo com o levantamento, a internacionalização foi a área com os piores índices. Em contrapartida, o ensino foi a parte mais bem avaliada.

Mesmo com a queda, a UFG continua muito a frente das outras universidades goianas. No A segunda universidade com uma sede em Goiás a aparecer no ranking foi a Universidade Paulista (Unip), em 79º lugar. A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás) está em 104º, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) em 122º lugar, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 140º lugar e a Universidade de Rio Verde (Fesurv) em 189º.

O levantamento também traz o Ranking de Cursos. Nele há a avaliação dos cursos oferecidos pelas universidades nas 40 graduações com o maior número de ingressantes no Brasil, como administração, direito e medicina. No ranking dos cursos, são levados em conta dois indicadores: ensino e mercado.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a primeira colocada, a Universidade de Campinas (UNICAMP) aparece na segunda posição. Já a Universidade de São Paulo (USP) agora é a terceira colocada. Em 2016 a USP já havia perdido a liderança do ranking e agora perdeu mais uma posição.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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