UFG oferece atendimento de saúde gratuito à comunidade

Testes rápidos para detecção de hepatite B e C, sífilis e HIV, vacinação contra diversas doenças e cadastramento para doação de medula óssea são algumas das ações promovidas pelo Espaço Saúde UFG + deste ano. A iniciativa integra o 14º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpeex) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que ocorre de 16 a 18 de outubro, no Centro de Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, Câmpus Samambaia. Os serviços são abertos ao público e gratuitos, realizados das 8 às 17h.

Nesta edição, o espaço terá como novidade uma campanha para a doação de órgãos, com a culminância do cadastro de doadores de medula óssea realizado pelo Hemocentro, parceiro do projeto. Além dele, a secretarias Estadual e Municipal de Saúde apoiam as atividades, que contarão com o fornecimento de vacinas contra Hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e febre amarela. Também haverá orientação sobre o uso de drogas, contaminação por Infecções Sexualmente Transmissíveis e prevenção ao suicídio. Caso necessário, os pacientes serão encaminhados para o ambulatório Sempre Vida, no Centro de Saúde da UFG, e posteriormente para a rede pública.

Os atendimentos serão realizados por estudantes de cursos da área da saúde, integrantes de ligas acadêmicas e de núcleos de pesquisa e extensão, sob a supervisão de professores. O coordenador do projeto e professor da Faculdade de Enfermagem da UFG, Marcos André de Mattos, destaca que neste ano, em apoio às campanhas do Outubro Rosa, o projeto receberá de doações de tecidos e lenços para mulheres portadoras de câncer de mama, que ao final serão entregues a pacientes do Hospital Araújo Jorge e outras instituições de saúde. Na segunda-feira (16), ocorrerá um desfile de mulheres com lenços e, na terça-feira (17/10), será ministrado um minicurso sobre a confecção desses acessórios.

O Projeto

Criado em 2014 pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFG, idealizado pelos professores Marcos Mattos e Claci Weirich, o Espaço Saúde UFG + oferece serviços na área de atenção básica em saúde aos participantes do Congresso e à comunidade em geral, aproximando a sociedade do conhecimento científico produzido na UFG.

Conpeex

O Conpeex é o principal evento acadêmico da UFG, realizado anualmente com o objetivo de divulgar a produção acadêmica, científica e cultural da Universidade. O evento, que é gratuito e aberto a toda a comunidade, tem em sua programação, atrações culturais, conferências, mesas-redondas, apresentações de trabalhos científicos, oficinas, minicursos e seminários.

.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos