UFRGS Proíbe Aluno com Suástica

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Um formando da UFRGS tentou participar de colação de grau com suástica no rosto, mas foi proibido. O caso foi levado à Polícia Federal e à Polícia Civil para investigação.

Formando tenta participar de colação de grau com suástica no rosto; caso é levado à PF

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) proibiu um formando do curso de Engenharia de Minas de participar da colação de grau com uma suástica pintada no rosto. O incidente ocorreu na noite de terça-feira, 18 de fevereiro, no Campus Centro, em Porto Alegre. Vinicius Krug de Souza, o estudante envolvido, alegou que a suástica era um símbolo hindu, mas a universidade não aceitou essa justificativa.

A Advertência da UFRGS

Antes da cerimônia, o vice-reitor e o coordenador de segurança da UFRGS advertiram o aluno, informando que, se não removesse a suástica, além de não poder participar da colação de grau, seria encaminhado à Polícia Federal para registro de ocorrência. Diante da advertência, Vinicius removeu a pintura e participou da formatura com outros símbolos no rosto.

Investigação e Medidas Administrativas

A UFRGS registrou um boletim de ocorrência na Polícia Federal e está avaliando quais medidas administrativas devem ser tomadas. A Polícia Civil também instaurou um inquérito para investigar o caso, que está sob a responsabilidade da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI).

Manifestações e Consequências Legais

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) se manifestaram contra o ato, enfatizando que a apologia ao nazismo é crime e exigindo a anulação da formatura e da entrega do diploma do aluno. O deputado estadual Leonel Radde também registrou um boletim de ocorrência na DPCI.

O Que Diz a Lei Brasileira

A lei brasileira é clara sobre o uso de símbolos nazistas: fabricar, comercializar, distribuir ou veicular esses símbolos pode resultar em reclusão de dois a cinco anos e multa. A UFRGS reafirma seu compromisso contra manifestações de ódio e intolerância, destacando que a continuidade da cerimônia visou preservar o momento dos demais formandos e seus familiares.

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