Última rodada do Goianão define o segundo rebaixado

Neste domingo (09) será realizada a última rodada do Campeonato Goiano 2017. As quatro últimas partidas da primeira fase irão definir o time que será rebaixado juntamente com o CRAC. Anápolis, Goianésia e Rio Verde lutam para não cair. Pesa para o alviverde, o fato de folgar na rodada e já ter realizado todas as suas partidas na competição. O Iporá também não jogará, mas não corre risco de ser rebaixado.

Os jogos

Todos os jogos serão realizados de forma simultânea, às 16h. CRAC e Vila Nova se enfrentam no Genervino da Fonseca. O time do interior já está rebaixado para a Divisão de Acesso do Goianão. O Tigre ainda disputa a liderança do grupo A com o Goiás.

Itumbiara e Goiás jogam no estádio JK. O Esmeraldino já está classificado para a próxima fase da competição e no máximo perderá a liderança do grupo A para o Vila em caso de tropeço. Isso poderia afetar o chaveamento nas semifinais. O Tricolor não corre risco de ser rebaixado e nos bastidores sofre problemas com salários atrasados.
Luta contra o rebaixamento

A Aparecidense, líder do campeonato e já garantida na semifinal recebe o Anápolis que busca permanecer na primeira divisão. Para isso, basta o Galo vencer o seu jogo. Se empatar ou perder, tem que torcer para o Goianésia não vencer o seu jogo.

O Goianésia joga contra o Atlético no Estádio Olímpico. O Azulão só depende de si para se salvar. Para isso tem que vencer o Dragão. Caso isso não aconteça, será rebaixado. O Rio Verde não joga e torce para que ou o Rio Verde ou o Anápolis não vençam seus jogos. Se ambos vencerem, o alviverde será rebaixado.

Semifinal

As semifinais do Goianão ainda não estão decididas. Por enquanto, Goiás e Vila se enfrentariam em uma das chaves, enquanto a Aparecidense iria disputar com o Atlético uma vaga para a final da competição. Os jogos de ida estão programados para serem realizados no domingo (16) e a volta na outra semana, no dia 23.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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