Última segunda-feira, 3, foi o dia mais quente do planeta

A última segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente registrado em escala global desde que se tem registro no mundo. A confirmação do fenômeno é dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos.

De acordo com os cientistas dos Centros americanos, a temperatura média do mundo foi de 17,01ºC na última segunda-feira, mais do que os 16,92ºC, maior temperatura média em escala global registrado no mês de agosto de 2016.

Acontecimento pode ter influência do fenômeno El Niño

Umas das causas indicadas pelos especialistas para o aumento da temperatura média em escala global é o surgimento do fenômeno El Niño no último mês. O fenômeno consiste em um padrão climático que permite que as águas mais quentes confinadas no Pacífico, se espalhem para o leste até a América do Sul, aumentando as temperaturas médias de várias regiões no mundo.

Nos últimos dias, uma onda de calor domina o hemisfério norte do Planeta Terra. Nos países localizados no norte do continente africano, por exemplo, os termômetros podem registrar até 50ºC. Alterações na temperatura também foram registradas no extremo continente Antártica, onde é inverno nessa época do ano. Mesmo lá, houve aumento da temperatura média já observada pelos cientistas. Foi registrada temperatura de 8,7ºC, recorde para o mês de julho no continente.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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