Última semana do ano terá chuvas fortes com risco de desastres em Goiás

Semana tem alerta laranja para tempestades em Goiás

O fim de 2022 pode ser marcado por estragos na infraestrutura de diversos municípios de Goiás. A previsão do tempo é de fortes chuvas em boa parte do estado, principalmente  na região nordeste. A combinação de calor e umidade propicia a formação de áreas de instabilidade que devem estar acompanhadas de rajadas de vento e raios. 

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), até a próxima quarta, 28, haverá muita chuva em Goiás. A partir de quinta-feira, 29,  o avanço de uma frente fria pela região sudeste do Brasil favorece o aumento de nebulosidade no estado. Esse fenômeno  faz com que o final de semana de Réveillon seja marcado por pancadas de chuvas isoladas, rajadas de vento, raios e eventualmente granizo. 

 

“No ano passado também tenhamos tido chuvas intensas e volumosas no fim de dezembro, mas a diferença é que em estamos com mais operações do governo de Goiás funcionando e o tempo de resposta está menor. Em Niquelândia já estamos com 460 milímetros de chuva acumulado e o solo já está praticamente saturado. Em Porangatu foram 100 milímetros em apenas um dia, no sábado passado. Toda chuva provoca algum tipo de problema. Acontecerão chuvas fortes e temos de ficar sempre atentos”, explica o gerente do Cimehgo, André Amorim.

 

Ele afirma que a tempestade que caiu sobre Pirenópolis na semana passada foi um exemplo de como a atuação dos órgãos públicos goianos ligados à segurança e defesa civil, por exemplo, está apresentando resultados positivos. André lembra que o Cimehgo notificou o Corpo de Bombeiros sobre o risco de enchente. Com isso, homens da corporação conseguiram se mobilizar ainda mais rapidamente para evitar ainda mais desastres. 

“Estamos em alerta com a parte centro-oeste de Goiás por conta do volume de chuvas. Já aconteceu de pontes perderem a cabeceira, outras rodarem…ao mesmo tempo já estamos providenciando minimizar os efeitos das fortes chuvas”, completa Amorim. Cerca de 280 municípios passam ou passaram por serviços preventivos, como construção de bueiros e pontes, roçagem, revitalização de sistemas de drenagem, operação tapa-buraco, recuperação de pavimentos asfálticos, levantamento de greide e terraplenagem em trechos em leito natural. 

O isolamento ocorrido em 2022 não deve se repetir com a execução dos serviços necessários para assegurar a trafegabilidade nos 21 mil quilômetros de rodovias da região. Algumas cidades chegaram a decretar estado de emergência ou calamidade à época. Cerca de mil famílias ficaram ilhadas em áreas rurais da região da Chapada dos Veadeiros. As fortes chuvas  causaram alagamentos e derrubaram pontes.

 

Prognóstico

 

A chegada do verão na semana passada altera o cenário meteorológico até março de 2023, quando chega o outono. O estado deve ter registros de chuva acima da média, exceto no oeste do estado, e as temperaturas ficarão em alta. O tempo deve sofrer influência da La Niña, um fenômeno climático que resfria as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial e reflete diretamente na região Centro-Oeste.

 

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Vilela vai à Caixa Econômica Federal em busca de informações sobre Aparecida

O prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) se reuniu com as superintendências da Caixa Econômica Federal em Goiás em busca de informações sobre os convênios com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e projetos de construção de unidades habitacionais que podem ser executados a partir de 2025.

O superintendente da Caixa Econômica Federal em Goiás, Marciano Matos, e equipe esclareceram que existem 17 contratos vigentes para execução de obras de pavimentação asfáltica, praças e até uma Policlínica. Muitas obras com recursos federais e contrapartidas do município estão paralisadas ou nem foram iniciadas.

Vilela questionou se precisava da atual gestão tomar alguma providência para não perder recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e foi informado que não existe risco de perder recursos.

Em relação a moradia a superintendência de Habitação da Caixa informou que existem 1054 unidades habitacionais em fase de projetos. O objetivo de Vilela é tirar do papel os projetos e entregar no mínimo, cinco mil novas moradias e regularizar quatro mil imóveis que estão sem escritura.

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