Último prazo para cadastro reserva entregar documentos na Agehab

Mais de 200 famílias foram convocadas pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), para entregar até a próxima segunda-feira (23), a documentação que dá direito a continuar sonhando com as moradias em três empreendimentos: Nelson Mandela e Jardins do Cerrado 10, em Goiânia, e Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. O novo cadastro reserva será chamado em casos de desistência ou desclassificação de candidatos selecionados.

O presidente da Agehab, Cleomar Dutra, ressalta que no caso do Nelson Mandela, por exemplo, já existe apartamento pronto esperando o primeiro da fila para assinar o contrato. Para isso, Dutra alerta para a importância de entregar os documentos. “Fique atento se seu nome está na lista ou poderá perder a grande oportunidade de realizar o grande sonho da maioria das pessoas”, afirma.

Foram convocados para entregar os documentos 47 pessoas do Nelson Mandela, 78 do Jardins do Cerrado e 118 do Buriti Sereno.  Aos 50 anos, a doméstica Sueli Aparecida Nunes ainda estava com as mãos trêmulas quando entregou seus documentos na Agehab. Ela ficou muito emocionada quando soube que foi sorteada na recomposição do cadastro reserva do Residencial Jardins do Cerrado 10, em Goiânia. Providenciou logo os documentos e correu para a agência.

De acordo com o presidente da Agehab, o sorteio de recomposição do cadastro reserva foi realizado em maio, na presença de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e prefeituras de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Participaram automaticamente as famílias já habilitadas para os três residenciais no primeiro sorteio. Não foram abertas novas inscrições.

“Só Deus sabe a emoção que estou sentindo. São muitos anos esperando, mas nunca perdi a esperança de que ia conseguir. Saber que a moradia pode estar tão próxima enche meu coração de alegria”, revela a autônoma Ângela Bonifácio Pereira, 50 anos, outra sorteada do Buriti Sereno que compareceu à Agehab para entregar a documentação.

Os inscritos devem conferir se seu nome consta na lista publicada no site www.agehab.go.gov.br.

Documentos necessários

São necessários os seguintes documentos para garantir o lugar na fila de espera: RG e CPF do titular, cônjuge (se houver) e dependentes, comprovantes de estado civil, endereço e renda, título de eleitor, número do Cadastro Único (CadÚnico), atestado médico contendo a Classificação Internacional da Doença (CID) – caso haja alguém da família com deficiência, documentos que comprovem cada um dos critérios classificatórios informados na inscrição (ex.: vínculo de pelo menos 5 anos com o município, morador de área de risco, aluguel excessivo etc.). Quem não tiver o registro no CadÚnico, deve solicitá-lo na prefeitura de sua cidade. No caso de Goiânia, o órgão responsável é a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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