Último suspeito de tentativa de homicídio, que deixou vítima paraplégica, é preso

Polícia Civil prende último suspeito de tentativa de homicídio que deixou vítima paraplégica

Último suspeito de tentativa de homicídio, que deixou vítima paraplégica, é preso

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, prendeu o último dos três homens acusados de tentativa de homicídio, que deixou uma vítima paraplégica. Este último homem tem 23 anos e foi preso pela PCGO, que cumpria um mandado de prisão preventiva contra ele.

Os três acusados cometeram o crime no último mês de março, quando desferiram vários tiros de uma VW/Saveiro contra a vítima que estava na garupa de uma moto, no bairro Norte Serrinha. Alguns dos disparos atingiram a vítima, que foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Luziânia e, depois, levada para Goiânia.

Vítima soube, em Goiânia, que ficaria paraplégica

Depois de alguns dias em Goiânia, foi constatado que a vítima ficaria paraplégica em decorrência dos disparos. De acordo com a investigação da PCGO, a tentativa de homicídio teria como motivação os desentendimentos do passado em razão da vítima ter namorado a irmão de um dos suspeitos.

A investigação da PCGO aconteceu nos últimos três meses e, atualmente, os acusados estão presos em Luziânia, à disposição do Poder Judiciário. Homicídio é considerado um crime contra a vida e os acusados podem ser punidos com pena de detenção de 6 a 20 anos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos