Últimos dias: inscrições para Aprendiz do Futuro encerram nesta sexta

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O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), está com inscrições abertas para o processo seletivo para 10 mil vagas do programa Aprendiz do Futuro, até sexta-feira, 25. As inscrições podem ser realizadas no site do programa e o edital completo com todos os detalhes, está disponível no site da Seds (social.go.gov.br).

Podem se inscrever adolescentes que completem 14 anos em 2023 até 15 anos e 11 meses, que estejam em vulnerabilidade econômica e social, com família inscrita no Cadastro Único, sejam estudantes de rede pública ou bolsista de 100% de rede particular, com renda familiar de até dois salários mínimos.

O programa tem ainda como público-alvo adolescentes de etnia tradicional como indígena, quilombola, cigano ou afrodescendente. Se o adolescente pertencer a uma família que possua mulher vítima de violência doméstica, também poderá se inscrever no Aprendiz do Futuro.

Os selecionados receberão salário de R$ 619,99, férias, 13º salário, vale-alimentação de R$150, seguro de vida, uniforme, crachá e vale-transporte. O processo seletivo terá cota de 5% a 10% para pessoas com deficiência, sem limite de idade. O resultado será divulgado no site da Seds e nas redes sociais da secretaria.

Para auxiliar os interessados em entrar para o programa, a Seds organizou uma aula com o passo a passo do processo de inscrição. A orientação está disponível no canal da secretaria no YouTube, no link

O Aprendiz do Futuro é uma iniciativa do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, operacionalizado pela Seds. A iniciativa é o maior programa de socioaprendizagem do Brasil e do mundo, com foco em tecnologia, mercado de trabalho, alta performance e impacto social na vida dos jovens em situação de vulnerabilidade. Atualmente, 6.594 adolescentes estão em atuação pelo programa nos 246 municípios.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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