Últimos dias para inscrições do concurso da Prefeitura de Goiânia

Últimos dias para inscrições do concurso da Prefeitura de Goiânia

As inscrições para o concurso da Prefeitura de Goiânia terminam na próxima sexta (29). São 1.376 vagas para níveis fundamental, médio e superior nas áreas da educação, infraestrutura, saúde ou assistência social. As provas ocorrem de forma escalonada em cinco finais de semana entre maio e junho deste ano. Os valores da inscrição são de R$ 60, R$ 80 e R$ 120, dependendo do cargo, e os salários variam de R$ 1.212 a R$ 3.452.

O certame visa sanar o grande déficit de servidores que pediram exoneração, se aposentaram ou estão em licença. No caso da educação estão previstas 494 vagas, mas os profissionais reclamam de quadro de pessoal desfalcado e desproporcional ao número de oportunidades oferecidas no concurso. Eles retornaram ao trabalho há pouco mais de uma semana após quase um mês em greve por reajustes salariais.

Na saúde serão 211 vagas para médicos em diferentes áreas, 69 enfermeiros, 64 agentes comunitários de saúde; 58 auxiliares de saúde, sendo 30 para auxiliar de enfermagem, 18 para auxiliar de farmácia e 10 para auxiliar em saúde bucal; 50 agentes de combate às endemias, 23 dentistas e 133 técnicos de saúde, sendo 87 para técnico de enfermagem, 02 para técnico de enfermagem do trabalho, 10 para técnico de imobilização ortopédica, 10 para técnico de radiologia, 10 para técnico de laboratório e 04 para técnico em necrópsia.

Há, também, 06 vagas para arteterapeuta, biólogo (01), biomédico (05) e enfermeiro intensivista (01), além de duas para profissional de educação física. Na área de assistência social, serão 62 vagas para analista em assuntos sociais, sendo 25 para assistentes sociais, 12 para pedagogos e 25 para psicólogos. Para analista em cultura e desporto, serão 45 vagas destinadas a profissionais de educação física. Também há outras 45 oportunidades para educador social.

Para infraestrutura, nos cargos de analista em obras e urbanismo, são 07 vagas para arquiteto, 29 (engenheiro civil), 02 (engenheiro eletricista), 01 (tecnólogo em construção de edifícios) e 01 (tecnólogo em construção de vias terrestres).

 

 

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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