Ultrapassagem malsucedida deixa cinco mortos em Rio Verde

Cinco pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente na BR-452, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, na manhã deste sábado (25). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a causa da batida envolvendo três veículos foi uma ultrapassagem malsucedida.

O acidente aconteceu na altura do Km 9. Segundo a PRF, o condutor de um Fiat Siena, que seguia no sentido Itumbiara/Rio Verde, tentou fazer uma ultrapassagem. No entanto, quando percebeu que não ia conseguir, tentou retornar para a pista. Nesse momento, colidiu contra a traseira de uma carreta, rodou na pista e bateu contra um Mitsubishi Pajero.

Com o impacto, os cinco ocupantes do Siena, sendo dois homens, duas mulheres e uma criança, morreram na hora. O motorista da Pajero, que ficou ferido, foi socorrido e encaminhado, consciente, para um hospital em Rio Verde. Já o condutor da carreta escapou ileso.

A PRF destacou, ainda, que a carreta envolvida no acidente não poderia estar trafegando pela rodovia, que tem restrição a veículos pesados das 6h às 12h. O condutor será autuado por uma infração média, no valor de R$ 135, e terá o acúmulo de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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