Última atualização 24/08/2022 | 08:57
Nas Eleições de 2022, um a cada quatro indiciados na CPI da Covid está disputando cargos diversos. Entre eles, estão presentes candidatos à presidente, vice-presidente, governador, deputado federal, deputado estadual/distrital e suplência do Senado.
CPI da Covid nas Eleições
No total, 78 nomes foram citados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, sob acusação de cometer algum crime na pandemia do coronavírus. Entre eles, 20 estão participando das Eleições, o equivalente a 25,6%. Encabeçando a lista de autoridades, o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) soma nove imputações.
Em segundo, está o ex-ministro da saúde General Eduardo Pazuello (PL), agora candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, com sete imputações na CPI da Covid. A relação de candidatos também inclui o postulante a vice-presidente Walter Braga Netto (PL), da mesma chapa de Bolsonaro, e o candidato a governador do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL).
Os crimes variam. Bolsonaro, por exemplo, recebeu as seguintes acusações: epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos do Tratado de Roma; violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.
Confira os candidatos que foram citados na CPI da Covid:
- Jair Bolsonaro (Presidente da República, candidato à reeleição, PL)
- Walter Braga Netto (Candidato à Vice-Presidência, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, PL)
- Eduardo Pazuello (Candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, ex-ministro da Saúde, PL)
- Onyx Lorenzoni (Candidato a governador no Rio Grande do Sul, ex-ministro da Cidadania, ex-ministro da Casa Civil, ex-ministro do Trabalho e Previdência e e ex-ministro Secretaria-Geral da Presidência, PL)
- Wilson Lima (governador do Amazonas, candidato à reeleição, União Brasil)
- Ricardo Barros (deputado federal pelo Paraná, candidato à reeleição, PP)
- Eduardo Bolsonaro (deputado federal por São Paulo, candidato à reeleição, PL)
- Bia Kicis (deputada federal pelo Distrito Federal, candidata à reeleição, PL)
- Carla Zambelli (deputada federal por São Paulo, candidata à reeleição, PL)
- Osmar Terra (deputado federal pelo Rio Grande do Sul, candidato à reeleição, MDB)
- Carlos Jordy (deputado federal pelo Rio de Janeiro, candidato à reeleição, PL)
- Nise Yamaguchi (candidata a deputada federal por São Paulo, médica participante do chamado gabinete paralelo da Saúde, Pros)
- Arthur Weintraub (candidato a deputado federal por São Paulo, ex-assessor da Presidência da República e participante do chamado gabinete paralelo da Saúde, Partido da Mulher Brasileira)
- Mayra Pinheiro, ou Capitã Cloroquina (Candidata a deputada estadual pelo Ceará, ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, PL)
- Paulo Eneas (candidato a deputado estadual em São Paulo, editor do site bolsonarista Crítica Nacional, PMB)
- Otávio Fakhoury (candidato à suplência do Senado pelo Amapá, empresário, PTB)
- Oswaldo Eustáquio (deputado federal pelo Paraná, jornalista, União Brasil)
- Tércio Arnaud: (candidato à suplência do Senado pela Paraíba, assessor especial da Presidência da República, PL)
- Roberto Jefferson (candidato à Presidência da República, político, PTB)
- Amilton Gomes de Paula, ou Reverendo Amilton (deputado distrital no Distrito Federal, fundador da organização não governamental Senah, Pros)
