“Um dos dias mais difíceis da minha vida”, afirma Gustavo Mendanha sobre morte de Maguito

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, está acompanhando os cortejos e velórios realizados para o amigo Maguito Vilela. Nas redes sociais, Gustavo demonstra a profunda dor que está sentindo com a perda do político. Na noite desta quarta-feira, 13, o prefeito postou mais uma homenagem em despedida a Maguito. Além disso, o prefeito agradece a família do amigo por deixar que ele participe deste momento de forma tão próxima.

Acompanhe a homenagem publicada por Gustavo Mendanha:

Hoje, com certeza, está sendo um dos dias mais difíceis da minha vida! Ninguém está preparado pra perder um grande amigo. O mínimo que eu poderia fazer era homenageá-lo à altura do grande homem que foi Maguito Vilela.

Por volta das 18h, recebi o cortejo que saiu de São Paulo, pousou em Goiânia e veio pra Aparecida. A cidade que Maguito transformou, deu o último adeus sob uma chuva fina que caía. Parecia que o céu de Aparecida chorava a partida do seu eterno prefeito.

Lá de cima, do caminhão do Corpo de Bombeiros, enquanto estendia a bandeira da cidade, também orava para que o Nosso Senhor Jesus o receba com muita luz e não nos deixe desamparados aqui embaixo.

Aos amigos que estiveram presentes, obrigado pela força. Hoje sentimos muita dor, mas amanhã as recordações dos bons momentos nos farão sorrir, mesmo com a saudade que já é forte.

Quero deixar um recado especial para a Flávia e meu irmão Daniel: a família “Vilela Mendanha” vai seguir o legado do grande patriarca que foi Maguito. Obrigado por me deixarem fazer parte deste momento! Impossível conter as lágrimas, inclusive escrevendo esse texto! 🙏🏻😔🖤

Descanse em paz, Maguito! #luto

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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