Um tsunami meteorológico atinge o litoral catarinense: o que se sabe até agora

O litoral catarinense foi atingido por um tipo de tsunami raro, conhecido como tsunami meteorológico. Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o fenômeno é difícil de prever e ocorreu pelo segundo ano consecutivo em Santa Catarina. O evento incomum foi registrado na região costeira de Jaguaruna, onde as águas subiram repentinamente um metro, conforme capturado por câmeras de segurança.

O tsunami meteorológico ocorreu por volta da 1h da manhã, cobrindo uma extensa área de terra. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ressalta que esse tipo de fenômeno é raro e imprevisível. Diferentemente de ressacas ou agitações marítimas, o tsunami meteorológico não é indicado por modelos de mar agitado ou maré alta. No momento do evento, uma intensa Linha de Instabilidade estava presente no Litoral Sul, alinhando-se com o avanço do mar, caracterizando assim o fenômeno.

De acordo com a Defesa Civil, as Linhas de Instabilidade são formadas pela união de tempestades alinhadas no mar. Quando essas linhas passam paralelamente à costa, podem causar mudanças bruscas na pressão atmosférica e rajadas de vento forte, resultando no avanço da água em direção à praia. A interação entre as Linhas de Instabilidade e as águas do mar aumenta a altura da onda, podendo atingir vários metros em poucos minutos ao se aproximar da costa.

Esse fenômeno repentino e incomum pode gerar ressacas e inundações costeiras, cuja extensão depende da topografia da praia e da presença de dunas. No ano passado, um tsunami do mesmo tipo atingiu o município de Laguna, também em Santa Catarina. A ocorrência desse evento reforça a importância da vigilância e monitoramento das condições meteorológicas em regiões costeiras, a fim de prevenir danos e proteger a população.

As autoridades alertam para a necessidade de compreender e estar preparado para eventos climáticos extremos, como o tsunami meteorológico. A população costeira deve ficar atenta aos avisos e orientações da Defesa Civil e demais órgãos competentes, visando a segurança e a preservação do patrimônio. Eventos como esse reforçam a importância da prevenção e do planejamento para lidar com fenômenos naturais inesperados que possam impactar as comunidades litorâneas.

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Monitoramento Stanley: Senacon acompanha recall de 401 mil canecas com defeito

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), está monitorando o processo de recall de mais de 401 mil canecas da marca Stanley que apresentaram defeito. A empresa comunicou ao governo federal, na terça-feira (17), que identificou falha em todos os modelos do copo Switchback e Trigger Action (códigos de modelo 20-01436 e 20-02824), fabricados entre maio de 2016 e 2023.

De acordo com a Senacon, a marca será responsável pela troca dos produtos e a gestão do processo deverá ser comunicada pela própria empresa. A secretaria vai acompanhar o processo para assegurar “que todas as obrigações legais sejam cumpridas e que a segurança dos consumidores seja garantida”.

Segundo a Senacon, a Stanley informou que o defeito não resultou em nenhum incidente grave, embora a empresa tenha registrado 38 ocorrências globais, sendo três delas no Brasil. O DE entrou em contato com a Stanley, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

À Senacon, a empresa disse que está tomando as medidas necessárias para resolver a situação, cumprindo as exigências legais e garantindo a segurança do consumidor.

“Para contornar a falha identificada, a Stanley redesenhou o design das tampas dessas canecas para aprimorar o encaixe da rosca e reduzir o risco de seu desprendimento durante o uso, eliminando o risco de vazamentos”, diz marca em documento enviado ao governo federal.

O defeito foi identificado em 401.211 produtos vendidos no Brasil: 290.125 são do modelo Switchback Travel e 111.086 são do modelo Trigger Action. De acordo com a Senacon, as canecas são de várias cores (branco, preto e verde) e tamanhos (12 oz, 16 oz e 20 oz), possuem tampas de polipropileno — um tipo de plástico que pode ser moldado usando apenas aquecimento — e foram distribuídos em todas as regiões do país.

Em documento enviado ao governo federal, a Stanley diz que a tampa redesenhada está sendo oferecida gratuitamente como uma tampa de substituição para todos os consumidores que adquiriram as canecas dos modelos afetados. Por isso, a marca orienta que os consumidores que tenham produtos desses modelos solicitem a sua nova tampa por meio do telefone 0800 021 3278, email [email protected] ou website.

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