Na manhã da última quarta-feira, 12, um incêndio atingiu a fábrica de roupas Maximus Confecções, localizada no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro. A fábrica era especializada na produção de fantasias para o Carnaval carioca, incluindo uniformes para escolas de samba como Império Serrano e Unidos da Ponte.

O incêndio resultou na morte de Rodrigo de Oliveira, um dos funcionários resgatados, que faleceu no dia 16 de fevereiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h39 para combater as chamas, mobilizando cerca de 90 agentes de 13 quartéis. Ao menos 17 pessoas foram retiradas do local, sendo nove levadas para hospitais. As vítimas sofreram principalmente por inalação de fumaça, com nove delas em estado grave.

A fábrica não possuía um laudo de segurança atualizado do Corpo de Bombeiros, o que significa que não deveria estar em operação. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu uma investigação urgente para apurar as condições de trabalho no local.

As escolas de samba afetadas estão trabalhando para minimizar o impacto no Carnaval. A Liga RJ, que representa as escolas do grupo de acesso, convocou uma assembleia para discutir os próximos passos e garantir que nenhuma agremiação seja prejudicada.

Este incêndio na fábrica Maximus Confecções não apenas resultou em uma tragédia humana, mas também levanta questões importantes sobre a segurança no trabalho. O impacto no Carnaval é significativo e continua a ser monitorado.