Umidade do norte do País e calor favorecem formação de chuvas em Goiás

Cerca de 35 municípios goianos estão sob risco potencial de chuvas intensas

Na madrugada desta segunda-feira, 28, uma chuva caiu em Goiânia e na Região Metropolitana. O evento meteorológico confirma a previsão do tempo anunciada pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (CIMEHGO) para esta data.

O Boletim do CIMEHGO aponta que Goiânia terá predomínio de sol com possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas, temperatura máxima podendo chegar aos 32ºC e umidade relativa do ar variando entre 35% a 85%, nesta segunda.

Para o estado de Goiás, a previsão é de variação de nebulosidade e sol, mas com a combinação calor e umidade vinda da Região Norte do Brasil, haverá formação de pancadas de chuvas em áreas isoladas em algumas regiões do Estado.

Além de Goiânia, estão entre os municípios goianos com possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas: Porangatu, Catalão, Luziânia, Anápolis, Ouvidor, Goiandira, Três Ranchos, Cumari, Goianésia, Rubiataba e Formosa. As maiores temperaturas podem chegar a 35ºC em Porangatu, e a 34º em Ceres, Rubiataba e Flores de Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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