Unidade do Governo de Goiás, Hospital de Itumbiara oferece tratamento de alta complexidade

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI), unidade do Governo de Goiás, colocou à disposição da população, via Complexo Regulador, um serviço considerado raro e de alta complexidade. Trata-se da colangiopancreatografia retrógada endoscópica (CPRE), que está sendo realizada na unidade desde o início do mês.

De acordo com o diretor técnico do HEI, médico Agnaldo Rodrigues, o tratamento é disponibilizado em poucas unidades do Sistema Único de Saúde. “A alta demanda e a baixa disponibilidade de profissionais habilitados para realizar o procedimento tornam essa novidade do HEI um serviço de alta relevância”, frisa.

A Organização Social Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ), que faz a gestão do Hospital Estadual de Itumbiara, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, capacitou profissionais e preparou os equipamentos necessários para disponibilizar a CPRE. Em Goiás, na rede estadual, três outras unidades oferecem o serviço: o Hospital Estadual de Santa Helena Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso), o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG).

Diagnóstico

O diretor Agnaldo Rodrigues detalha cientificamente o serviço prestado: “A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica é um procedimento indicado para avaliação diagnóstica e tratamento das doenças que acometem as vias ou canais biliares intra e extra-hepáticos (o colédoco) e o canal pancreático principal (ducto de Wirsung)”.

A paciente Maria Abadia Pereira dos Santos, 47 anos, de Goianésia, na Região do Vale do São Patrício, foi admitida no HEI no dia 28 de julho. Após preparação, ela foi submetida ao procedimento no dia 1º de agosto pelo médico Sandro Batista. Ela já recebeu alta e pôde voltar para casa.

Procedimento

O procedimento consiste em acessar, por via endoscópica, as vias biliares, fazer o diagnóstico de existência ou não de cálculo e, caso exista, realizar o tratamento. “É um procedimento de alto custo e muito especializado, o que faz com que pacientes aguardem mais de mês para conseguir vaga”, afirma Agnaldo Rodrigues.

Segundo ele, muitas demandas são judicializadas, gerando grande desgaste. A implantação do serviço no Hospital de Itumbiara ajuda a desafogar a fila da Regulação Estadual.

Agnaldo Rodrigues ressalta que, além da alta especialização técnica, as equipes médica e multiprofissional do HEI se preocupam com o tratamento dispensado aos pacientes. “Humanização e acolhimento são sempre metas buscadas por nossos profissionais”, finaliza.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp