Unidades de saúde de Goiânia retomam atendimento com especialidades médicas

Com a taxa de ocupação dos leitos para COVID-19 em queda, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) retoma as consultas especializadas nos CAIS, CIAMS, Centros de Referência e Maternidades, atividades suspensas desde março por questões de segurança.

Inicialmente estão liberadas consultas especializadas para pacientes que já fazem acompanhamento e precisam de retorno. As agendas foram abertas com vagas para atendimentos no período de 21/09 até 02/10/2020. A partir de 05 de outubro retornam os atendimentos para pacientes de primeira consulta.

Lembrando que são encaminhados para as consultas especializadas os pacientes que passam pelas unidades básicas e que precisam seguir com o tratamento. Foram liberadas especialidades como oftalmologia, endocrinologia, urologia, ginecologia e diversas outras. Procedimentos eletivos como exames e cirurgias já estão liberados, de forma parcial, desde 20 de agosto de 2020.

A retomada, que conta com medidas rigorosas de prevenção à contaminação do novo coronavírus, levou em consideração a queda na ocupação de leitos que há vários dias tem ficado em torno de 50%, mesmo com a redução no número de leito exclusivos pra Covid-19. Dados técnicos e análises da Vigilância Epidemiológica e necessidade da população, também pesaram para o retorno das especialidades.

Entre as regras para o retorno estão o limite de 10 pessoas por grupo no local, disponibilização de álcool gel e distância mínima de 1,5 m entre os pacientes conforme previsto o Decreto Municipal nº 1645/2020.

Em razão da disseminação do novo coronavírus, desde março estavam suspensos, pela portaria 106/2020, os procedimentos eletivos de exames, cirurgias eletivas e procedimentos ambulatoriais, exceto os relacionados ao tratamento de câncer, hemodiálise, cardiologia ou sequenciais de ortopedia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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