Unidades Educacionais recebem reformas no Mutirão da região Oeste

Iniciativa já beneficiou mais de 160 escolas

Durante o 11° Mutirão da Prefeitura de Goiânia, na região oeste da Capital, 27 unidades educacionais recebem recursos e serviços do Programa Escola Viva. Por meio da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), a ação leva reparos e obras a escolas e centros municipais de Educação Infantil (Cmei).

Com mais de três meses de existência, o Programa já beneficiou 167 instituições educacionais da cidade, onde são realizados serviços como pintura em geral, revisão elétrica e hidráulica, revisão de telhados, substituição de lâmpadas e vidros, limpeza de terrenos, entre outras ações.

Nas ações, a comunidade viabiliza parte da mão de obra e completa o trabalho da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

A Escola Municipal Professora Antônia Maranhão do Amaral, no Conjunto Vera Cruz, têm 490 alunos matriculados e está recebendo reparos. “As intervenções dão mais qualidade no atendimento e o ambiente fica agradável. Fiquei muito feliz, pois é meu último ano de gestão e vou entregar a escola arrumada”, destaca a diretora da instituição, Ana Flávia Oliveira.

Escola Viva

Lançado no início deste segundo semestre letivo, o Escola Viva tem por objetivo apresentar uma solução rápida para garantir mais qualidade estrutural às instituições. A previsão é que ao longo de um ano, sejam investidos aproximadamente R$ 10 milhões, aplicados nas unidades que necessitam de serviços de reforma predial e ações preventivas constantes.

Destinados direta e exclusivamente às unidades, os recursos financeiros são gastos com orientação da SME. “O Escola Viva nos orgulha muito porque além do dinheiro, conseguimos mobilizar a comunidade escolar em torno do processo de conservação da unidade educacional. Em breve, terminaremos esse ciclo reformando todas as unidades. E partiremos para a segunda etapa, que será a construção de parte das escolas, como salas de aula, sala de dança, biblioteca.”, ressalta.

Fonte: Prefeitura de Goiânia

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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