Unisa expulsa alunos de medicina que se masturbaram em jogo de vôlei feminino

Unisa expulsa alunos de medicina que se masturbaram durante jogo de vôlei feminino

Nesta segunda-feira, 18, a Universidade de Santo Amaro (Unisa) se pronunciou sobre o caso dos alunos de medicina que foram filmados se masturbando durante uma partida de vôlei feminino na Intermed.

Na nota de repúdio, a Unisa informa que a reitoria só tomou conhecimento dos vídeos que circulavam na internet nesta segunda-feira, 18, e considerou o comportamento dos estudantes “execráveis”.

A Unisa afirma que aplicou a punição mais severa prevista em seu regimento, que é a expulsão dos alunos que foram identificados até o momento. Entretanto, a instituição não informou quantos alunos exatamente estavam no vídeo. Além disso, a universidade disse que o caso foi levado às autoridades públicas e está contribuindo para as investigações.

Entenda o caso

A repercussão do caso aconteceu no último final de semana, 16 e 17, com a divulgação dos vídeos que mostram o momento em que o estudantes se masturbam durante uma partida de vôlei feminino.

Em outro vídeo, os estudantes correm na quadra com as calças abaixadas, alegando ser a “volta olímpica”. Apesar da repercussão ter acontecido agora, o episódio ocorreu em abril, uma competição esportiva entre times de universidades de medicina.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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