A Universidade Estadual de Maringá (UEM) atrasou o início das aulas para 21 mil estudantes da graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado do campus sede após a pane em uma subestação de energia que abastece o local. As aulas estavam previstas para começar na segunda-feira (7), mas foram suspensas devido à falta de energia na universidade. O Hospital Universitário (HU) e demais campi e extensões permanecem com as atividades normais.
De acordo com a universidade, um transformador foi alugado e outro foi cedido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). As atividades acadêmicas e administrativas só serão retomadas depois da instalação e teste dos equipamentos, que deve acontecer até às 18h desta terça-feira (8).
O problema começou no sábado (5) e desde então, técnicos da universidade tentaram realizar a manutenção para restabelecer o abastecimento de energia no campus. Contudo, em uma nota publicada pela UEM, foi informado que os reparos eram “mais complexos do que originalmente havia sido previsto”.
A universidade informou que, no início de 2023, identificou os problemas na subestação e abriu um processo de licitação para a compra de uma nova subestação. O processo foi finalizado em setembro de 2024 e a previsão é de que os novos equipamentos sejam entregues até o dia 18 de maio deste ano. Até lá, os transformadores emprestados e alugados vão continuar a abastecer o campus.
Segundo o chefe do departamento de biologia, Carlos Alberto de Oliveira Magalhães, algumas pesquisas e experimentos feitos por alunos de projetos de iniciação científica, de mestrado e doutorado foram perdidos. Isso porque algumas amostras eram armazenadas em freezers. Ele lamentou as perdas e ressaltou a complexidade e o custo de alguns materiais biológicos que foram descartados devido ao descongelamento dos freezers.
A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia em Ensino Superior afirmou que o problema é técnico e localizado na universidade, e garantiu que a instituição está trabalhando com seus técnicos para resolver a situação o mais breve possível. A UEM é uma das principais universidades do estado do Paraná e possui renome nacional em diversas áreas de ensino e pesquisa.
Portanto, a expectativa é de que a situação seja normalizada em breve para que os estudantes e pesquisadores possam retomar suas atividades acadêmicas e científicas. A tecnologia e a ciência desempenham um papel fundamental na sociedade moderna, e é essencial garantir as condições necessárias para a continuidade e o avanço dos projetos e estudos desenvolvidos na UEM. A comunidade acadêmica aguarda com expectativa a resolução completa do problema e a retomada plena das atividades na universidade.