Trote violento no curso de Medicina será apurado pela Universidade Federal de Uberlândia
Uma investigação interna foi aberta pela Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para apurar denúncias de violência sofridas por estudantes calouros durante festas da torcida organizada do curso. Os atos violentos teriam ocorrido em dezembro, em Uberlândia, e foram recentemente trazidos ao conhecimento da polícia.
Diário do Estado entrou em contato com a Polícia Civil de Uberlândia para verificar se o caso está sendo investigado criminalmente. O delegado-chefe do 9° Departamento de Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito, informou que a denúncia com imagens dos trotes violentos foi enviada para a polícia de Belo Horizonte, aguardando o material para proceder com a averiguação.
A delegacia de Uberlândia está à espera do material para entender melhor o caso e, caso confirmada a ocorrência em Uberlândia, será aberto um inquérito para investigar a tipificação legal dos crimes supostamente cometidos por alunos veteranos da UFU.
De acordo com a direção da Famed e a coordenação do curso de Medicina, não há qualquer normativa ou ato reconhecendo a “Bateria Medonha” como responsável pelos eventos na Unidade Acadêmica. A Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia reforçou em nota que os trotes violentos são proibidos na instituição desde 1993, conforme estabelecido pela Resolução 15/93, do Conselho Universitário (Consun).
As punições para os infratores podem variar desde suspensão até desligamento definitivo da instituição. O Diário do Estado também tentou contatar o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFU e a Associação Atlética Acadêmica Marcel Resende Davi (AAAMRD) para compreender os posicionamentos das instituições envolvidas no caso e aguarda retorno.
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