UPA Chácara do Governador volta a atender casos de urgência

Depois da reforma realizada no prédio, a UPA Chácara do Governador volta a atender casos de urgência a partir desta terça-feira, 15. Além de clínico geral, a unidade também terá na urgência um pediatra 24 horas por dia e sala de observação pediátrica.

Após a obra, o número de consultórios médicos passou de três para cinco; o número de leitos com respiradores na sala vermelha – local onde ficam os pacientes que precisam ser estabilizados antes do encaminhamento a um hospital – passou de um para três. Antes havia apenas uma sala de classificação de risco e agora serão duas.

A unidade também teve a recepção ampliada, a área de ambulâncias coberta, readequação das salas de hidratação e isolamento, além do aumento do número de salas de repouso e sanitários para os funcionários. Dessa maneira, o prédio ganhou mais 485m². Agora são 1.944m² de área construída.

Segundo a prefeitura, o Cais Chácara do Governador foi inaugurado em 2004 e atendia, em média, duas mil pessoas por mês. Após a reforma, a unidade passa a ter capacidade para atender 4,5 mil pessoas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp