URGENTE: Gabinete paralelo de Bolsonaro é contra vacinas

URGENTE: Gabinete paralelo de Bolsonaro é contra vacinas

O vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto em setembro de 2020 reforça a suspeita da CPI da Covid sobre a existência de um “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

A existência de um “gabinete paralelo” é um dos principais eixos de investigação da comissão parlamentar de inquérito, que quer saber se os conselhos dados a Bolsonaro contrariaram a ciência e prejudicaram o combate à pandemia no país.

O site “Metrópoles” publicou reportagem com o vídeo nesta sexta-feira (4). A reunião foi transmitida ao vivo no Facebook do presidente na época. Além de Bolsonaro, aparecem entre os participantes o deputado Osmar Terra (MDB-RS), a médica Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto e outros profissionais de saúde.

Na reunião, os profissionais apresentam a Bolsonaro opiniões contrárias às vacinas e favoráveis à hidroxicloroquina, remédio que comprovadamente não tem eficácia contra a Covid, mas é defendido pelo presidente e seus aliados. Em determinado momento, Zanotto propõe a criação de um “shadow cabinet” (gabinete das sombras em tradução literal) para aconselhar o governo sobre a pandemia.

Um pouco antes, o virologista apresentou opiniões ao presidente, duvidando das vacinas contra a Covid. Ele diz que é preciso tomar “extremo cuidado” e que o Brasil “talvez não” deva ter vacinas contra a doença. À época da reunião, no início de setembro, a Pfizer já havia feito propostas de venda de doses de vacina para o Brasil, segundo relatos da empresa. Mas o governo brasileiro deixou as ofertas sem resposta.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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