Urgente: Tribunal de Justiça de Goiás revoga prisão preventiva de João de Deus

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) decidiu por unanimidade nesta terça-feira (14), que João Teixeira de Faria deixe o presídio e volta  a cumprir prisão domiciliar. De acordo com o Habeas Corpus, ele deve ser solto por ser pessoa idosa acima de 80 anos e ser portador de doenças graves e crônicas  além de pertencer ao grupo de risco da Covid-19.

Segundo os advogados de João Teixeira, ele deve deixar a prisão ainda na tarde desta terça-feira, e deve voltar a responder pelos seus crimes em sua casa, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Além da prisão domiciliar João de Deus irá usar tornozeleira eletrônica.

Nota dos Advogados 

“O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás em 14/09/2021, acatando a solidez dos argumentos apresentados pela defesa de João de Teixeira de Faria, concedeu a ordem de Habeas Corpus e restabeleceu a prisão domiciliar ao médium, afastando a ilegalidade da última prisão decretada em seu desfavor.

Admitindo os argumentos de defesa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás reforçou o seu entendimento com base na dignidade da pessoa humana, já que o médium possui diversas doenças crônicas, atestadas pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, e pelo fato de ter mais de 80 anos, além da ausência da ocorrência de novos crimes e a falta de contemporaneidade da prisão decretada com os fatos sob investigação.

A defesa reitera o comprometimento de João Teixeira de Faria com o atendimento de todas as decisões judiciais, bem como repudia a exposição cruel e desarrozoada de sua imagem, sempre em contexto de espetáculo público”.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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