Usuários do transporte público comentam sobre a qualidade e segurança nos terminais

 

A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados

 

O diário do estado esteve nesta sexta-feira (27) no Terminal Praça da Bíblia para ouvir os usuários do transporte público. A correria dos passageiros entre um ponto e outro marca a rotina automatizada da população. A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados.

Cleberson Martins, utiliza o transporte diariamente para ir á escola e visitar os amigos. Segundo o estudante é complicado avaliar a qualidade do serviço prestado, “Queria ônibus na hora certa, um pouco mais confortável, os ônibus ultimamente tá vindo muito lotado”, comenta.

Para a gerente de serviços gerais, Isabel Ribeiro Rodriguês, a qualidade do transporte coletivo em Goiânia é péssima, segundo ela a empresa tem capacidade orçamentária para mudar este cenário. Para Ribeiro a realidade seria outra se os donos da empresa utilizassem o transporte coletivo e investissem mais em ônibus e segurança, “Os administradores deveriam pegar os ônibus, ir e vim, trabalhar como nos trabalha que aí mudaria”, disse.

O gerente esportivo, Ronaldo Silva, reclama que a lotação do eixão causa desconforto todos os dias e quando chove o problema se agrava “É aquele sufoco lá dentro. As entradas de ar estão todas quebradas”, aponta.  Ana Cristina dos Santos, auxiliar de serviços gerais, sai de casa todos os dias às cinco horas da manhã para conseguir chegar a tempo no trabalho. Quando perguntamos sobre a sua opinião à respeito da segurança dentro do terminal, Ana diz: “Aqui tá bom, tá cheio de policiais pra defender nós, irmã”.

 

 

 

 

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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