A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados
O diário do estado esteve nesta sexta-feira (27) no Terminal Praça da Bíblia para ouvir os usuários do transporte público. A correria dos passageiros entre um ponto e outro marca a rotina automatizada da população. A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados.
Cleberson Martins, utiliza o transporte diariamente para ir á escola e visitar os amigos. Segundo o estudante é complicado avaliar a qualidade do serviço prestado, “Queria ônibus na hora certa, um pouco mais confortável, os ônibus ultimamente tá vindo muito lotado”, comenta.
Para a gerente de serviços gerais, Isabel Ribeiro Rodriguês, a qualidade do transporte coletivo em Goiânia é péssima, segundo ela a empresa tem capacidade orçamentária para mudar este cenário. Para Ribeiro a realidade seria outra se os donos da empresa utilizassem o transporte coletivo e investissem mais em ônibus e segurança, “Os administradores deveriam pegar os ônibus, ir e vim, trabalhar como nos trabalha que aí mudaria”, disse.
O gerente esportivo, Ronaldo Silva, reclama que a lotação do eixão causa desconforto todos os dias e quando chove o problema se agrava “É aquele sufoco lá dentro. As entradas de ar estão todas quebradas”, aponta. Ana Cristina dos Santos, auxiliar de serviços gerais, sai de casa todos os dias às cinco horas da manhã para conseguir chegar a tempo no trabalho. Quando perguntamos sobre a sua opinião à respeito da segurança dentro do terminal, Ana diz: “Aqui tá bom, tá cheio de policiais pra defender nós, irmã”.