Usuários do transporte público comentam sobre a qualidade e segurança nos terminais

 

A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados

 

O diário do estado esteve nesta sexta-feira (27) no Terminal Praça da Bíblia para ouvir os usuários do transporte público. A correria dos passageiros entre um ponto e outro marca a rotina automatizada da população. A insatisfação com a lotação e a insegurança dentro dos terminais é um dos pontos citados pelos entrevistados.

Cleberson Martins, utiliza o transporte diariamente para ir á escola e visitar os amigos. Segundo o estudante é complicado avaliar a qualidade do serviço prestado, “Queria ônibus na hora certa, um pouco mais confortável, os ônibus ultimamente tá vindo muito lotado”, comenta.

Para a gerente de serviços gerais, Isabel Ribeiro Rodriguês, a qualidade do transporte coletivo em Goiânia é péssima, segundo ela a empresa tem capacidade orçamentária para mudar este cenário. Para Ribeiro a realidade seria outra se os donos da empresa utilizassem o transporte coletivo e investissem mais em ônibus e segurança, “Os administradores deveriam pegar os ônibus, ir e vim, trabalhar como nos trabalha que aí mudaria”, disse.

O gerente esportivo, Ronaldo Silva, reclama que a lotação do eixão causa desconforto todos os dias e quando chove o problema se agrava “É aquele sufoco lá dentro. As entradas de ar estão todas quebradas”, aponta.  Ana Cristina dos Santos, auxiliar de serviços gerais, sai de casa todos os dias às cinco horas da manhã para conseguir chegar a tempo no trabalho. Quando perguntamos sobre a sua opinião à respeito da segurança dentro do terminal, Ana diz: “Aqui tá bom, tá cheio de policiais pra defender nós, irmã”.

 

 

 

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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