Usuários relatam acesso ao X (antigo Twitter) nesta quarta-feira, 18

Alguns usuários do X (antigo Twitter) relataram a volta do funcionamento da rede social no Brasil nesta quarta-feira, 18. Os acessos teriam sido liberados por meio do aplicativo, mas uma confirmação sobre a possível liberação do serviço ainda não foi confirmada pela Justiça.

Segundo sites de tecnologia, a volta do aplicativo está ocorrendo de forma gradual e dependendo das operadoras. A rede social, no entanto, não é possível de ser acessada por navegadores na internet.

Retirada da plataforma

A rede social X está fora do ar desde 30 de agosto, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O funcionamento da plataforma foi impedido após diversos impasses entre o ministro e Elon Musk, dono da rede social, após o encerramento das operações da empresa no Brasil.

No dia 28 de agosto, o ministro do STF intimou Musk a indicar, em 24 horas, um novo representante legal da empresa no Brasil.  O prazo foi finalizado no dia seguinte e não foi cumprido, fazendo com que o X declarasse estar esperando o bloqueio da rede social e anunciasse que, nos próximos dias, divulgaria todas as exigências do ministro.

O bloqueio da rede social ocorreu em 31 de agosto, após determinação de Moraes. O acesso foi bloqueado de forma gradual, após um pedido de suspensão ser encaminhado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para as operadoras de internet no Brasil.

No último dia 12, Alexandre de Moraes oficializou o repasse de R$ 18,35 milhões das contas bancárias das empresas Starlink e X (antigo Twitter) para a União, a fim de pagar multas da empresa no país. Desta forma, as multas foram consideradas quitadas e as contas bancárias de Musk liberadas imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mulheres processam Johnson & Johnson por alegações de talco causar câncer de ovário

Quase 2 mil mulheres britânicas, incluindo pacientes com câncer, sobreviventes e suas famílias, estão se preparando para mover uma ação coletiva contra a Johnson & Johnson, alegando que o uso do talco da empresa causou câncer de ovário. Este será o primeiro processo desse tipo enfrentado pela companhia no Reino Unido, e tem o potencial de se tornar a maior ação judicial envolvendo um grupo farmacêutico na história da Inglaterra e País de Gales. Nos Estados Unidos, a Johnson & Johnson já enfrentou mais de 62 mil processos relacionados ao talco, resultando em pagamentos ou reservas de pelo menos US$ 13 bilhões em indenizações.

Contaminação com Amianto e Ação Judicial

As advogadas das reclamantes alegam que o talco da Johnson & Johnson estava contaminado com amianto, uma substância cancerígena, e que a empresa omitiu informações sobre o risco aos consumidores. Tom Longstaff, sócio da KP Law, que representa as vítimas no Reino Unido, afirmou: “A empresa sabia há décadas que o amianto estava presente e era perigoso, mas não fez nada para alertar os consumidores. Estamos empenhados em ajudar o maior número possível de pessoas a buscar justiça contra os executivos ávidos por lucro.”

Por sua vez, a Johnson & Johnson refuta as acusações e defende que elas são ilógicas e distorcidas. A empresa descontinuou a venda de talco à base de minerais no Reino Unido em 2022 e nos Estados Unidos em 2020, citando pressões financeiras e “desinformação” em torno do produto como justificativa.

Embora o talco seja fabricado a partir de um mineral natural, estudos sugerem que ele pode conter pequenas quantidades de amianto, cujas fibras podem causar danos graves ao corpo humano, como inflamações e câncer. Em julho deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o talco mineral como “provavelmente cancerígeno para seres humanos”.

Relatos de Mulheres Diagnosticadas com Câncer de Ovário

Entre as mulheres que ingressaram na ação está Linda Jones, de 66 anos, diagnosticada com câncer de ovário em novembro do ano passado. Ela usou talco desde a infância e compartilhou sua surpresa ao descobrir uma possível ligação entre o uso do produto e sua doença. “Confiávamos no que os anúncios diziam. Quando fui diagnosticada, nunca imaginei que o talco poderia ter causado isso”, afirmou Linda.

Cassandra Wardle, de 44 anos, também foi diagnosticada com câncer de ovário em 2022 e usou talco desde a infância, assim como Sharon Doherty, de 57 anos, diagnosticada com câncer de ovário e trompa de falópio. Sharon passou por cirurgia e quimioterapia, mas a doença retornou, e ela aguarda tratamento pelo NHS.

Posicionamento da Johnson & Johnson

A Johnson & Johnson se defende, afirmando que sempre priorizou a segurança de seus produtos. Erik Haas, vice-presidente global de assuntos jurídicos da empresa, declarou que a companhia utilizou protocolos de testes rigorosos ao longo das décadas e que esses testes mostraram consistentemente a ausência de amianto no talco para bebês. Além disso, Haas afirmou que estudos independentes não associam o talco ao câncer de ovário ou ao mesotelioma.

Ele também destacou que a empresa venceu ou reverteu em apelação a maioria dos casos nos Estados Unidos relacionados a essas alegações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos